Embora o banco Santander ofereça aos seus clientes produtos de investimento, como ETFs, com exposição ao mercado de criptoativos, o banco afirma que não recomenda que seus clientes se aventurem no mercado cripto. 

Segundo revelou ao jornal Valor Econômico, Víctor Matarranz, chefe global de gestão de recursos, private banking e seguros do Santander, a instituição planeja até mesmo ampliar sua oferta de produtos ligados à criptoativos, mas não recomenda o investimeto no setor.

“Oferecemos criptomoedas por meio de ETFs, mas não recomendamos", disse.

Sobre a ampliação da oferta de produtos ligados a criptomoedas, Matarranz afirmou que muitos clientes estão pedindo a disponibilização da compra direta de Bitcoin, assim com já fazem outras instituições como o Nubank. 

No entanto, segundo Matarranz, o banco está esperando os desdobramentos da Lei das Criptomoedas no Brasil, que atualmente aguarda sanção do presidente Jair Bolsonaro.

"Estamos esperando para ver o que vai acontecer”, afirmou.

Santander e ativos digitais

Embora o Santander aguarde uma definição de regulamentação no Brasil para entrar diretamente no mercado de criptomoedas o banco vem lançando diversas iniciativas com blockchain, tokens e ativos digitais.

Nesta linha, recentemente o banco anunciou que realizou a primeira emissão do mundo de uma debênture tokenizada no segmento de parking. A tokenização foi relizada pela Indigo e se refere a ativos relacionados ao setor de gestão de estacionamentos.

A operação, no montante de R$ 40 milhões, foi coordenada pelo Santander Brasil, que tambem estruturou a operação, pela Vórtx DTVM. O banco ainda foi responsável pela aquisição dos 40 mil tokens disponibilizados no mercado de balcão organizado da Vórtx QR Tokenizadora, empresa regulada pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) no âmbito do sandbox regulatório.

Em outra ação o banco lançou o teste de uma plataforma de tokenização baseada em blockchain para transferência de propriedade de carros usados ​​no país. A plataforma foi projetada para automatizar o processo de transferência de registro de propriedade por meio da implantação de contratos inteligentes baseados em entrega versus pagamento, um método de liquidação que garante a transferência de propriedade após o pagamento bem-sucedido.

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Aviso: Esta não é uma recomendação de investimento e as opiniões e informações contidas neste texto não necessariamente refletem as posições do Cointelegraph Brasil. Cada investimento deve ser acompanhado de uma pesquisa e o investidor deve se informar antes de tomar uma decisão.