Uma parceria entre a Prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria de Mobilidade e Transportes e pela São Paulo Transportes, junto com a Visa permite o pagamento, com cartão de débito, crédito e pré-pago, em cerca de 200 ônibus de 12 linhas da cidade de São Paulo, conforme comunicado feito pela Assessoria de Imprensa em 14 de setembro.

Por meio desta parceria também será possível usar Bitcoin para pagamentos no transporte público da cidade usando o cartão da fintech Alterbank que opera cashout da criptomoeda em um cartão da gigante de crédito. Para os turistas o cartão da principal exchange americana, Coinbase, também permite o pagamento das linhas que integram o projeto.

"A novidade vai permitir economia de tempo para o consumidor, além de facilitar a vida dos turistas que visitam a cidade de São Paulo e gerar maior fluidez no embarque", segundo o comunicado.

O country manager da Visa do Brasil, Fernando Teles, conta que em abril a empresa lançou o pagamento por aproximação no metrô do Rio de Janeiro, que também permite o pagamento com criptomoeda, e o número de transações por aproximação realizadas nas 41 estações vem crescendo quase 60% a cada mês.

“Isso prova que benefícios como conveniência, rapidez e segurança estão cada vez mais evidentes na vida dos cariocas e dos turistas. Para se ter uma ideia do sucesso desse projeto, 94% das pessoas que usam a solução no transporte público, seguem usando como hábito. Tenho certeza de que em São Paulo não será diferente,” avalia Teles. 

Os pagamentos com cartões da Visa na rede de ônibus de São Paulo, funcionam por meio da tecnologia NFC, desta forma, basta aproximar o cartão do dispositivo que o pagamento é confirmado.

“O impacto do pagamento por aproximação vai além do transporte público, que funciona como um catalisador do uso da tecnologia. Em nossa experiência no Brasil e no mundo, testemunhamos mudanças no comportamento dos consumidores e dos estabelecimentos comerciais assim que lançamos soluções como essa da SPTrans, como o aumento do uso do pagamento eletrônico em detrimento do dinheiro em papel, que leva segurança, agilidade e uma melhor experiência de compra e venda para as cidades”, acredita Teles.

Como noticiou o Cointelegraph, o sistema metroviário de São Paulo já pode ser pago com Bitcoin e criptomoedas em determindas estações da rede. O pagamento, ainda em fase de testes, pode ser realizado por meio de um aplicativo que gera um QR Code para ser usado como bilhete nas catracas.

O projeto piloto implantado pela Secretaria de Transportes Metropolitanos, STM, não envolve a adoção de BTC diretamente, mas pagamentos com o criptoativo podem ser feitos por meio do aplicativo VouD, no qual é possível comprar o QR Code (que funciona como o bilhete) com cartão de crédito, inclusive com cartões como das fintechs brasileiras AlterBank, Uzzo e Atar que permite cashout de criptomoedas.

O Cointelegraph fez um teste da aplicação na linha 1 - Azul, a mais antiga de São Paulo, na estação São Judas e comprovou a possibilidade. Basta baixar o aplicativo, cadastrar o cartão de crédito (que pode ser 'carregado' com criptoativos) e fazer o pagamento do QR Code.