O sistema metroviário de São Paulo já pode ser pago com Bitcoin e criptomoedas em determindas estações da rede. O pagamento, ainda em fase de testes, pode ser realizado por meio de um aplicativo que gera um QR Code para ser usado como bilhete nas catracas, segundo reportagem publicada hoje, 04 de setembro, na Folha de São Paulo.

O projeto piloto implantado pela Secretaria de Transportes Metropolitanos, STM, não envolve a adoção de BTC diretamente, mas pagamentos com o criptoativo podem ser feitos por meio do aplicativo VouD, no qual é possível comprar o QR Code (que funciona como o bilhete) com cartão de crédito, inclusive com cartões como das fintechs brasileiras AlterBank, Uzzo e Atar que permite cashout de criptomoedas.

O Cointelegraph fez um teste da aplicação na linha 1 - Azul, a mais antiga de São Paulo, na estação São Judas e comprovou a possibilidade. Basta baixar o aplicativo, cadastrar o cartão de crédito (que pode ser 'carregado' com criptoativos) e fazer o pagamento do QR Code.

Ao fazer o pagamento, o QR fica disponível no celular e basta encostar o aparelho no leitor da catraca que a passagem é liberada. O período de testes da aplicação vai até 18 de outubro. Segundo a Folha, durante o período de testes só é possível adquirir um bilhete unitário por vez, sem possibilidade de integração com ônibus.

Atualmente o sistema está disponível nas estações: Autódromo (linha 9-esmeralda), Tamanduateí (linha 10-turquesa), Dom Bosco (linha 11- coral), Aeroporto-Guarulhos (linha 13-jade), São Judas (linha 1-azul), Paraíso (linha 1-azul e 2-verde) e Pedro 2º (linha 3-vermelha).

Como noticiou o Cointelegraph, a solução adotada pelo sistema de Trens e Metrô de São Paulo já funciona no Rio de Janeiro, mas com pagamentos com cartão de crédito direto nas catracas via NFC. Desta forma, fintechs que operam com criptomoedas e tenham a bandeira Visa, permitem que seus clientes usem o transparte público pagando com criptoativos.