Hospitais no Rio de Janeiro estão usando uma solução baseada em blockchain para coleta de dados pessoais dos pacientes, segundo uma reportagem do Convergência Digital, publicada em 17 de setembro.

De acordo com a reportagem os centros de saúde do Rio,  Perinatal, o Centro Oftalmológico Cittá, o Coloprev e o Vitta Check-up Center, aderiram a uma solução que une blockchain e inteligência artificial, da startup Tria, que busca atuar como uma espécie de 'dropbox' dos dados pessoais de saúde. A Tria foi criada pela brasileira 4H Tecnologia de Saúde, empresa nascente no laboratório de software da PUC Rio de Janeiro.

"Estamos busando mais parcerias para expandir nossos serviços e proporcionar uma solução efetiva que possa beneficiar toda a população. Todo dado de cada paciente que integra o sistema é criptografado e armazenado em blockchain, tudo para garantir a segurança destes dados. A ideia é expandir a solução para que o paciente possa ter controle destes dados, desta forma se ele quiser no futuro vender esta dados para uma pesquisa ou até mesmo para uma empresa ele poderá fazê-lo" disse AnnaLídia de Moraes, da Tria.

Embora os dados sejam registrados em blockchain (privado) eles também ficam guardados da AWS (Amazon) criptografados. Em breve a empresa também planeja disponibilizar uma modalidade premium da aplicação que deve permitir a venda de dados, não esta claro se estas transações usaram um token nativo.

“Em uma analogia é um dropbox dos dados históricos de saúde para serem compartilhados como um facebook para assegurar que as pessoas possam ter os seus dados históricos reunidos para facilitar o atendimento de saúde. Não basta armazenar, porém, tem de compartilhar, e vem daí o conceito do Facebook. O usuário permite compartilhar com um filho, com quem quiser para que os dados sejam liberados”, relata um dos desenvolvedores do Tria, Alex Lucena.

Como noticiou o Cointelegraph, blockchain também tem sido estudada para aplicações envolvendo biomedicina, area da saude que recentemente foi responsável por conseguir 'rejuvenescer' pessoas e com isso reverter o envelhecimento.

Os estudos ainda são preliminares pois não usaram um grupo de controle, mas, durante a pesquisa, nove homens saudáveis, com idades entre 51 e 65 anos, tomaram um coquetel de três medicamentos comuns (um tipo de hormônio do crescimento e duas drogas para o tratamento da diabetes) durante um ano.

Após a utilização dos medicamentos os rusltados surpreenderam todos os participantes e os cientistas que identificaram que, em méidas as pessoas 'voltaram' atrás 2,5 anos em suas idades bilógicas, principalmente no sistema imunológico.