A corrida global por placas gráficas potentes para minerar criptomoedas pode ter ganhado uma boa alternativa nesta semana, com a notícia de que um programador conseguiu desbloquear um MacBook Air, da Apple, para minerar Ether.

Segundo o portal português PPL Ware, o programador Yifan Gu anunciou no GitHub que descobriu uma maneira de minerar a criptomoeda da rede Ethereum, o Ether, em um MacBook Air com processador Apple M1.

O Apple M1 foi lançado no ano passado prometendo um grande nível de desempenho e eficiência. Porém, como toda a linha Apple, o processador implantado na rede MacBook vem com uma série de restrições de fábrica.

Com a iniciativa do desenvolvedor, ele conseguiu transformar o MacBook Air em uma central de mineração de ETH. Ele, porém, ressalta que o M1 é indicado para iniciantes no processo de mineração.

Ele ainda dá mais informações, dizendo que a eficiência do chip é média, com 2 megahashes por segundo e consumo de energia entre 17 e 20 Watts. A receita diária potencial com o processador é de US$ 0,14, ou cerca de US$ 4,20 por mês.

Em compensação com a linha da Nvidia, que é uma das séries de GPUs mais buscadas por mineradores no mundo, o MacBook Air fica bem atrás. O processador mais simples da Nvidia, o 30HX, é capaz de processar 26 megahashes por segundo, 13 vezes mais do que o dispositivo da Apple.

Apesar da descoberta do desenvolvedor, não é a primeira vez que mineradores conseguem converter um dispositivo Apple para minerar criptomoedas.

Em dezembro de 2020, programadores conseguiram usar o Apple M1 para minerar Monero. Agora resta saber se as linhas da Apple podem ser boas alternativas para driblar a escassez de hardwares para mineração de criptomoedas.

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