A comunidade de criptomoedas doou mais de US$ 2,2 milhões para ajudar a Índia a lutar contra o ressurgimento de casos de COVID-19 que afetaram o país do sul da Ásia no mês passado.
O co-fundador da Polygon, Sandeep Nailwal, estabeleceu o fundo de auxílio para a COVID-19 para fornecer mais alimentos, vacinas e medicamentos aos necessitados. Em 24 de abril, Nailwal convocou seus seguidores no Twitter para contribuir doando tokens para um endereço ERC-20 multi-sig.
“Não aguento mais ficar sentado, vou fazer uma campanha de ajuda à Covid em vez do que está acontecendo na Índia”, disse Nailwal. “Precisa de ajuda da comunidade global.”
Não agüento mais ficar sentado, vou fazer uma campanha de socorro à Covid para ajudar no que está acontecendo na Índia.
— Sandeep - Polygon(anteriormente Matic Network) (@sandeepnailwal) 24 de abril de 2021
Ela precisa de ajuda da comunidade global de criptomoedas.
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Se você quiser doar .. 1/n
O criador do Ethereum, Vitalik Buterin, supostamente doou tokens no valor de cerca de US$ 650.000, de acordo com o Markets Insider. O ex-CTO da Coinbase Balaji Srinivasan também doou US$ 50.000.
Brett Lee, um famoso jogador de cricket australiano, também prometeu 1 Bitcoin (BTC) para o fundo.
Depois do @patcummins30, agora @BrettLee_58 doou 1 Bitcoin para apoiar a luta da Índia contra o COVID. Grande gesto! https://t.co/HbjhjndsnD
— Danish Kaneria (@DanishKaneria61) 27 de abril de 2021
Incidências de COVID-19 estão explodindo em toda a Índia, com a taxa de infecção diária eclipsando 350.000 por cinco dias consecutivos. Na segunda-feira, dados oficiais mostraram que havia 352.991 novos casos notificados no período de 24 horas anterior, com pelo menos 2.812 mortes.
Mais de 17,6 milhões de casos cumulativos de COVID foram relatados na Índia até agora, de acordo com dados da Universidade Johns Hopkins.
O COVID-19 teve um impacto devastador na saúde pública e na economia global, forçando muitas nações a reavaliar seus planos de resposta à pandemia, cadeias de abastecimento e sistemas de saúde. Globalmente, mais de 148 milhões de pessoas foram infectadas com a nova doença. Johns Hopkins atribui mais de 3,1 milhões de mortes ao COVID.
Para a Índia, a segunda onda da pandemia foi exacerbada por uma combinação de escolhas políticas ruins, comunicações ruins e negligência das práticas de saúde pública, de acordo com The Hindu, um jornal diário em inglês com sede em Chennai. Cientistas de saúde do Instituto de Tecnologia da Índia de Kanpur acreditam que os casos podem atingir o pico em meados de maio.
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