A Associação Brasileira de Bancos (ABBC) anunciou, nesta segunda, 13, a criação do Instituto ABBC de Estudos Acadêmicos do Sistema Financeiro (IEASF/ABBC). O objetivo do instituto é promover pesquisas, estudos e análises independentes sobre temas regulatórios, operacionais e ligados à inovação do Sistema Financeiro Nacional (SFN).
Durante o lançamento do Instituto ABBC em São Paulo, autoridades do Banco Central, como os diretores Otávio Damaso (regulação), Diogo Guillen (política econômica) e Ailton Santos (fiscalização), estiveram presentes, juntamente com representantes do setor financeiro.
O instituto visa identificar fragilidades, desafios e oportunidades para o amplo desenvolvimento do SFN. O primeiro convênio de estudos e pesquisas foi assinado com a instituição de ensino Ibmec, mas outros centros de ensino também participarão na produção dos materiais.
As pesquisas abrangerão temas como inovação, segurança cibernética, ativos digitais, blockchain e inteligência artificial. Os resultados serão apresentados aos órgãos reguladores do SFN, conectando a produção intelectual a questões políticas, econômicas e sociais.
No lançamento, Jorge Sant'Anna, conselheiro da ABBC, destacou a importância de um olhar isento sobre o mercado financeiro, especialmente quando as respostas não vêm dos bancos ou reguladores, mas sim do mundo acadêmico. O primeiro trabalho do instituto será lançado em seis meses, com um seminário aberto ao público para discutir possíveis mudanças regulatórias e legislativas.
Já o diretor de regulação do Banco Central, Otávio Damaso, enfatizou que a iniciativa é fundamental para fortalecer o sistema financeiro brasileiro. Ele destacou a eficiência crescente do processo de inovação no SFN, traduzindo-se em inclusão social. Além disso, ressalta a importância de envolver o meio acadêmico, especialmente na regra prudencial e no arcabouço regulatório.
Sílvia Scorsato, presidente da ABBC, afirmou que as transformações no sistema financeiro são constantes e lideradas por consumidores ávidos por novidades, alinhadas à agenda do Banco Central.
Polkadot
Quem também anunciou uma parceria recentemente com foco em educação em blockchain foi a Polkadot que fechou uma parceria com o Código Brazuca em projeto para tornar mais acessível o conhecimento e a capacitação em Web3.
Na parceria serão escolhidos 125 talentos para participarem de uma capacitação inédita e gratuita, envolvendo a formação presencial e online de programadores no desenvolvimento de tecnologias de blockchain no ecossistema da Polkadot.
No total, serão selecionados 25 programadores mais talentosos para o curso presencial no Rio de Janeiro (RJ) e mais 100, espalhados por todo o Brasil para participarem do curso online. Durante a capacitação, os alunos estarão imersos no ecossistema da Polkadot e terão a oportunidade de competir por estágios e vagas de emprego em empresas orientadas para a Web3.
“Queremos fazer com que as pessoas percebam as oportunidades que essa área possibilita e que com dedicação e empenho podem mudar de vida”, diz John Rhodel Bartolomé, Blockchain Developer and BD da Polkadot Brasil.
Serão mais de 600 horas de capacitação, distribuídas ao longo de 8 meses. A formação inclui uma ampla gama de tópicos essenciais, incluindo Javascript, Typescript, Rust, Substrate SDK, entre outros. Sendo o principal objetivo, capacitar os participantes para desenvolver projetos de parachains em testnets.
As inscrições já estão abertas e podem ser feitas a partir do dia 2 de maio até 4 de junho às 23h59 pelo site da Polkadot Código Brazuca, no link.