Apesar das constantes previsões de que o bitcoin irá morrer ou até de que está 'morto', ele continua vivo todos os dias, disse o especialista em criptomoedas Rudá Pellini, fundador da Wise&Trust, em um evento ocorrido em São Paulo no dia 10 de outubro.

Segundo Pellini, a desinformação acompanha as criptomoedas desde a sua criação e que elas não irão desaparecer, pelo contrário, segundo ele, no futuro as pessoas escolheram que tipo de moeda desejam usar.

"Eu acredito que, no futuro, o consumidor terá a opção de escolher que moeda ele quer utilizar (...) Não se cansam de matar o bitcoin, mas ele está vivo.", destacou.

Ainda segundo o empresário, como todo investimento, há risco naqueles que vêem o bitcoin como uma opção de aplicação financeira, mas que o Bitcoin não é uma bolha ou uma pirâmide financeira. Para ele, a devalorização em 2017 ajudou a alimentar afirmações equivocadas e que após chegar quase abaixo de US$ 3 mil o BTC subiu e hoje está na faixa dos US$ 8 mil. Sobre golpes que usam a critptomoeda, declarou:

“É muito fácil evitar os golpes, mas muitas vezes as pessoas não fazem o básico para se precaver”, contou. Ele sugere a quem receber uma sugestão ou oferta de "investimento imperdível", com ganhos muito acima do mercado, que busque na internet informações sobre a empresa e sobre o executivo que está tentando te vender aquela “oportunidade”. “São sempre sujeitos que estão no terceiro ou quarto golpe e já são conhecidos.”Outra dica é buscar o registro da suposta corretora na Comissão de Valores Mobiliários (CVM). “É preciso autorização para operar, e esses grupos que praticam as pirâmides não têm". E não acredite em histórias bem contadas de milionários que começaram investindo em criptomoedas. “No Brasil até hoje se cai no golpe do bilhete premiado, então há um terreno fértil para esses aproveitadores”, finalizou.

Como noticiou o Cointelegraph, com relação ao preço do Bitcoin, o especialista em análise gráfica, Rakesh Upadhyay, acredita que se o par BTC / USD entrar novamente na faixa descendente, será um sinal negativo. Uma queda abaixo da zona de suporte de US$ 7.702,87 a US$ 7.337,78 iniciará uma tendência de baixa. Os comerciantes agressivos podem continuar mantendo posições longas com paradas em US$ 7.700.

"Por outro lado, se o par se recuperar de US$ 8.100 ou US$ 7.770, os bulls tentarão novamente elevar o preço acima da EMA de 20 dias. Se for bem sucedida, a próxima resistência a ser observada seria a média móvel simples (SMA) de 50 dias. Uma quebra desse nível pode levar o preço à linha de tendência de baixa. A tendência se tornará positiva em uma quebra e fechará (horário UTC) acima da linha de tendência de baixa." disse