A procuradora-geral de Nova York, Letitia James, entrou com uma ação contra Alex Mashinsky sob a alegação de que o fundador e CEO da Celsius fez inúmeras “declarações falsas e enganosas” que levaram os clientes da empesa a perder bilhões.
Em um anúncio divulgado em 5 de janeiro, o escritório da procuradora-geral de Nova York anunciou a abetura do processo, que supostamente envolve fraudar investidores - incluindo mais de 26.000 residentes de NY - em bilhões de dólares em criptomoedas. De acordo com James, as ações de Mashinsky que levaram à declaração de falência da Celsius contribuíram para causar enormes prejuízos aos investidores ao ocultar a real condição financeira da plataforma e ao não cumprir certos requisitos regulatórios.
“Como ex-CEO da Celsius, Alex Mashinsky prometeu levar os investidores à liberdade financeira, mas os levou a um caminho de ruína financeira”, disse James. “A lei é clara: fazer promessas falsas e infundadas para enganar os investidores é ilegal. Hoje, estamos agindo em nome de milhares de nova-iorquinos que foram enganados pelo Sr. Mashinsky para que eles possam recuperar-se de suas perdas.”
I'm suing the former CEO of cryptocurrency platform @CelsiusNetwork for defrauding investors out of billions of dollars.
— NY AG James (@NewYorkStateAG) January 5, 2023
Alex Mashinsky lied to people about the risks of investing in Celsius, hid its deteriorating financial condition, and failed to register in New York.
Estou processando o ex-CEO da plataforma de criptomoedas @CelsiusNetwork por fraudar investidores em bilhões de dólares.
Alex Mashinsky mentiu para as pessoas sobre os riscos de investir na Celsius, escondeu a deterioração da condição financeira da empresa e não se registrou devidamente em Nova York.
— NY AG James (@NewYorkStateAG)
Além de Mashinsky supostamente promover uma narrativa falsa por meio de declarações em conferências, redes sociais e entrevistas, James disse que os clientes da Celsius não têm a mesma proteção que os usuários de instituições financeiras tradicionais devido ao fato de a plataforma não estar sujeita à regulação. O processo visava proibir Mashinsky de “fazer negócios em Nova York” no futuro, bem como fazer com que ele pagasse indenização, restituição e devolução aos investidores afetados pela falência da Celsius.
A Celsius entrou com um pedido de falência sob o Capítulo 11 em julho de 2022, deixando muitos usuários de criptomoedas com ativos bloqueados na plataforma e uma lacuna no balanço patrimonial na casa dos bilhões. Mashinsky renunciou ao cargo de CEO em setembro, dizendo que seu papel havia se tornado uma “distração crescente” para usuários que enfrentam “difíceis circunstâncias financeiras”.
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