Embora o mercado de criptoativos esteja um momento delicado no qual o Bear Market vem dominando o cenário levando as criptomoedas à baixas de até 90%, empreendedores brasileiros continuam animados e lançam novos produtos que tem como objetivo aproveitar as funcionalidades dos contratos inteligentes para gerar impacto social.

Uma destas empresas é a Amazon Club NFT que anunciou o lançamento de uma coleção com 4.444 variações únicas de protetores da Amazônia, que são NFTs PFP. A cada obra comprada, uma árvore será plantada na Amazônia e o Holder poderá rastreá-la por meio do QR Code. O valor incial dos NFTs será de 0.08 ETH.

No sistema, ele encontrará informações sobre a espécie da árvore e acompanhar seu crescimento. O objetivo do Amazon Club NFT é plantar quase 5.000 árvores até o fim de 2023. Para tanto, o Amazon Club NFT fez uma parceria com a empresa de climatech Regen Ecossistemas que tem entre os fundadores o ator e empreendedor Bruno Gagliasso. 

Zizo Kloppel, sócio-diretor da Regen Ecossistemas, acredita que a parceira nesse projeto é importante porque traz a possibilidade das pessoas conhecer e participar diretamente do maior projeto de regeneração de florestas do Brasil.

“Acelerar florestas é um movimento que une pessoas, empresas e organizações em um propósito em comum. Fazer isso com garantia de transparência através da geolocalização de cada árvore permite criar um ecossistema onde todos nós podemos conferir que toda árvore plantada está viva, crescendo e sequestrando carbono.”, disse.

Além de ter a sua própria árvore, os holders terão acessos e benefícios exclusivos em Restaurantes, Bares e Boates nas principais cidades do Brasil. Eles também terão acesso a pré-venda da festa de Réveillon Arcanjos 2023 na Barra de São Miguel, Alagoas, e a uma festa exclusiva do Carnaval do Rio de Janeiro 2023.

“O projeto une sustentabilidade e entretenimento. Será possível participar de grupos e eventos exclusivos, além de ter acesso a descontos com os parceiros do Amazon Club”, conta Manoel Giansante sócio do Amazon NFT Club. 

Tokens para energia

Quem também pretende transformar a sociedade com a tecnologia dos criptoativos é a Rayons Energy, criada e desenvolvida 100% por mulheres, que pretende ampliar o uso de energia solar no mercado e criar tecnologias sustentáveis atreladas à utilização de tokens. 

A ideia nasceu em junho de 2021 com o principal objetivo de viver em um mundo mais sustentável, com energia limpa e acessível ao maior número de pessoas. De lá pra cá, o projeto anunciou a aquisição de um terreno com cerca de 22.000 m² na capital federal para construção de uma usina fotovoltaica de 1 MW.

O projeto também contempla a construção de usinas de 75Kw em telhados de hotéis, prédios e escolas pelo Brasil todo. A energia gerada será disponibilizada para pessoas físicas e jurídicas que queiram contratar nossa energia para economizar na conta de luz.

Segundo a sócia-fundadora e diretora operacional do projeto, Tífany Severo, a usina começará a ser construída ainda em 2022. O custo total de toda implantação está estimado em R$ 5 milhões. A ideia é expandir o projeto pelo Brasil.

“O intuito da Rayons é agregar aplicações sustentáveis em todos os nossos produtos. Somos uma empresa de tecnologia voltada ao ramo da energia solar e o foco é expandir esse uso pelo Brasil. Sabemos que nosso país tem um potencial enorme de geração de energia que é pouco explorado”, afirma.

De acordo com Gabriella Rodrigues, sócia-fundadora e diretora administrativa, o mercado de energia solar associado à blockchain e projeto DeFi fazem parte de um futuro que não tem mais volta.

“Até 2027, o volume do mercado tokenizado no mundo deve chegar a US$ 24 trilhões. O valor alcançado na capitalização total dos tokens Defi até agora foi de US$ 125,8 bilhões. Esses são números bem expressivos que validam a tese de que esse é um mercado gigantesco”, destaca.

Já a também sócia-fundadora, Luciana Silva, a Rayons Energy saiu na frente há um ano quando enxergou todo o potencial desse setor, que a cada dia se torna mais necessário para o mundo.

“Conforme já declarado pela ONU, o tempo está se esgotando para evitar os piores impactos da crise climática e a Rayons como pioneira estará preparada para contribuir fortemente com o crescimento exponencial desse setor”, finaliza.

Segundo a Absolar, até o momento, a energia solar já trouxe ao Brasil mais de R$ 74,6 bilhões em novos investimentos, R$ 20,9 bilhões em arrecadação aos cofres públicos e gerou mais de 420 mil empregos acumulados desde 2012. Com isso, também evitou a emissão de 18,0 milhões de toneladas de CO2 na geração de eletricidade.

Na avaliação da entidade, os novos investimentos privados no setor poderão ultrapassar a cifra de R$ 50,8 bilhões em 2022, somando os segmentos de geração distribuída (sistemas em telhados, fachadas de edifícios, terrenos, propriedades rurais e prédios públicos) e geração centralizada (grandes usinas solares).

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Aviso: Esta não é uma recomendação de investimento e as opiniões e informações contidas neste texto não necessariamente refletem as posições do Cointelegraph Brasil. Cada investimento deve ser acompanhado de uma pesquisa e o investidor deve se informar antes de tomar uma decisão.