Os atletas da Maratona da Cidade do Rio de Janeiro 2022, evento que acontece no final de semana (18 e 19/6), terão, além da disputa por troféus e medalhas, um motivo a mais para participarem das provas, divididas entre as categorias da meia maratona, maratona e a competição destinada às pessoas com deficiência (PCD). Trata-se da inclusão de tokens não fungíveis (NFTs) à premiação, segundo a organização do evento.
A ação inédita, que marca a 20ª edição de uma das maiores corridas de rua da América Latina, vai premiar os 100 primeiros colocados da meia maratona, enquanto 42 NFTs considerados raros, representando a quilometragem percorrida (42 quilômetros), serão, neste caso, oferecidos aos vencedores da maratona, além da premiação aos atletas de elite.
Não ficou claro se a reserva de NFTs aos atletas PCD é de 20 criptoativos, já que esta quantidade é o complemento do total de 162 NFTs anunciados, que garantem gratuidade na inscrição para a edição de 2023. Também não é possível afirmar se todos os NFTs estão vinculados às experiências exclusivas anunciadas pela organização da competição, direcionadas a atletas premiados com os tokens.
O que se pode confirmar é que a iniciativa representa outra arrancada do Rio de Janeiro em relação aos criptoativos, a exemplo da Orla Rio, que anunciou o lançamento do primeiro quiosque do mundo para detentores de fan tokens, e do Crypto Kichen, primeiro restaurante temático dedicado ao Bitcoin.
Engana-se que pensa que as iniciativas da Cidade Maravilhosa em relação ao universo cripto se resumem à iniciativa privada. No final de março, a prefeitura da Capital Fluminense confirmou a incorporação do Bitcoin (BTC) para pagamento de tributos municipais. No final de maio, o município lançou o projeto “Porto Maravalley”, que prevê a criação de um hub tecnológico na Zona Portuária da cidade, conforme noticiou o Cointelegraph Brasil.
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