Preta Gil resolveu explorar o universo dos NFTs e escolheu a coleção brasileiraCryptoRastas para fazer a sua iniciação, conforme anunciou em uma postagem no Twitter, na última sexta-feira, 1º de abril.

Preta adquiriu dois NFTs de avatares femininos da coleção que une a cultura do reggae à estética CryptoPunk: a CryptoRasta #5258, identificada com Winnie West, "uma trader de Spanish Town, na Jamaica, que está sempre falando sobre NFTs"; e a CryptoRasta #5265, identificada como Judy Tucker, "uma trumpetista de Londres, no Reino Unido, louca por por tecnologia."

CryptoRasta #5258. Fonte: OpenSea

Judy foi o avatar que Preta utilizou para ilustrar a sua foto de perfil no OpenSea. Ambos os NFTs custaram 0,03 ETH - aproximadamente R$ 471 na cotação de quinta-feira, 31 de março, data em que a cantora os adquiriu.

A ativa comunidade do projeto no Twitter saudou a adesão de Preta aos CryptoRastas respondendo à sua postagem com diversas mensagens de boas vindas.

No dia seguinte, o projeto abriu o segundo leilão de NFTs criados em colaboração com personalidades do reggae mundial, incluindo o indicado ao Grammy 2022, Jesse Royal, cujo NFT foi vendido por 1,206 ETH. Em 24 horas outros seis NFTs foram vendidos com preços que variaram entre 1 ETH e 1,6 ETH, algo entre R$ 16.275 e R$ 26.000, na cotação do dia. No total, foram arrecadados 10,044 ETH ETH (R$ 165.400).

NFT em exibição no Museu Oscar Niemeyer

Inaugurada na quinta-feira, 31, a mostra "Lados Lados", do artista paranaense André Mendes apresenta o primeiro NFT exibido até hoje no Museu Oscar Niemeyer (MON). Intitulado "Origin", o trabalho é um mural que pode ser acessada por meio de realidade aumentada, através de um filtro do Instagram.

A exposição conta com obras que incorporam diversas linguagens já exploradas pelo artista e "Origin" explora a imaterialidade dos espaços virtuais, conforme explicou o artista em uma reportagem da Casa Vogue:

“Origin é minha primeira obra produzida e apresentada no espaço digital. Nela, tenho a intenção de propor para quem acessa um desafio visual à gravidade do espaço, onde uma pedra pode flutuar e girar em uma paisagem, na palma da mão, ou ao lado de grandes monumentos, seja em pequena ou em grande escala. Por ser uma arte digital, ela abre inúmeras possibilidades de interação que pode ser fotografada e filmada e fruída a qualquer momento”.

‘Origin‘ também pode ser acessada em dispositivos móveis através do perfil @andremendesart e a ideia do artista é que ela não fique limitada ao ambiente do museu. Mendes espera que o filtro utilizado na obra seja experimentado em outros ambientes para que as pessoas possam usufruir de "diferentes perspectivas e situações".

Lumx Studio arrecada R$2 milhões com venda de NFTs do jogo 55Unity

O Lumx Studio, um estúdio brasileiro focado em projetos para o metaverso, arrecadou R$ 2 milhões em apenas 24 horas com a venda de 3.000 mil NFTs do 55Unity, um jogo no estilo RPG com temática distópica e pós-apocalíptica que se passa na cidade do Rio de Janeiro no ano de 2032.

O site do projeto apresenta ambições elevadas para o futuro jogo:

“Nossa visão é criar uma marca como a Marvel, na qual o universo se expande para histórias em quadrinhos, colaborações, merchandising, séries animadas, jogos, produtos físicos e licenciamento de protocolo. Não estamos somente construindo outra coleção de fotos de perfil, mas sim uma marca focada no entretenimento e nativa na Web3."

Em 55Unity, os sobreviventes de um desastre ecológico de proporções apocalípitcias precisam se organizar para reconstruir uma sociedade em colapso, fazendo com que as ações da comunidade de jogadores sejam determinantes para os desdobramentos da narrativa. Assim, as alianças estratégicas, a organização do território e a, economia interna do jogo serão afetados dinamicamente pelas decisões dos jogadores.

Os desenvolvedores também planejam criar e emitir um token de governança futuramente. Além de opinar sobre os destinos do projeto, seus detentores poderão usá-los para adquirir os NFTs do 55Unity.

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