A polícia da Nova Zelândia confirmou que está investigando o que parece ser um grande hack na exchange cripto local Cryptopia, no valor de pelo menos 3,6 milhões de dólares, segundo um comunicado à imprensa divulgado em 16 de janeiro.

A Cryptopia, que abruptamente desativou seu site e serviços de exchange em 14 de janeiro, afirmou que havia detectado uma atividade maliciosa.

"A exchange Cryptopia sofreu uma violação de segurança que resultou em perdas significativas", disseram autoridades em um comunicado enviado à conta do Twitter da empresa.

Como os usuários e a mídia aprenderam sobre o hack, Cryptopia disse que não vai comentar mais sobre os procedimentos em andamento, pois está agora nas mãos de uma investigação oficial da lei.

"Não podemos dar nenhuma atualização no momento, já que agora esta é uma questão policial", diz um dos dois tuítes de palavras similares publicados na terça-feira, 15 de janeiro.

Segundo a polícia, a investigação ainda está em fase de averiguação na sequência dos acontecimentos.

"A investigação ainda está em seus estágios iniciais e a polícia continua trabalhando com a Cryptopia para estabelecer o que e como aconteceu", confirma o comunicado de imprensa, acrescentando:

“A polícia ainda não está em condições de dizer quanto em criptomoeda está envolvido, além de ser uma quantia significativa. Uma grande equipe, incluindo a Canterbury CIB e pessoal especializado da Unidade de Crime de Alta Tecnologia da polícia, foi designada para o caso.”

A polícia observa que eles estão presentes fisicamene na sede da empresa, mas não evacuaram o prédio, como havia sido reportado pela mídia local. A Cryptopia está cooperando plenamente com a investigação, afirma o comunicado de imprensa.

No rescaldo da suposta violação, uma ação judicial foi relançada envolvendo comerciantes que alegam ter perdido fundos mantidos na exchange há mais de um ano.

De acordo com a mídia local e a emissora de rádio Radio NZ, até 40 usuários da Cryptopia se apresentaram para exigir uma explicação de por que seus fundos estão inacessíveis.

"Fomos contatados inicialmente por cerca de três pessoas [no ano passado], incluindo um advogado sul-africano, que reclamou que eles estavam tendo dificuldades para negociar usando suas carteiras e não podiam retirar seus fundos", disse o advogado encarregado do caso à publicação.

Supôs-se que problemas de manutenção possam ser a causa dos problemas.