A gigante brasileira de cosméticos Natura, que em 2019 comprou a Avon, conseguiu aprovação da SEC dos EUA e poderá ser listada na Bolsa de Valores de Nova York, conforme comunicado da Natura anexado ao processo junto ao regulador americano.

A Natura foi aprovada na SEC americana no Form-4 como Natura & Co Holding SA. A empresa também foi aprovada na Comissão de Valores Mobiliários do Brasil (CVM) como companhia aberta.

"Essas aprovações permitirão que a Natura & Co Holding SA seja listada na B3 no segmento Novo Mercado e na Bolsa de Valores de Nova York (NYSE) por meio da emissão de ADRs de nível II, e são etapas importantes no processo de fechamento do negócio com a Avon Products", declarou a empresa.

A companhia multinacional brasileira também têm investido na tecnologia blockchain de olho em trazer mais transparência ao seu processo de produção, “Essas ferramentas aplicadas à gestão contribuem para maior transparência e ajudam a trazer as partes envolvidas para o debate. A responsabilidade é compartilhada”, disse, no ano passado, João Teixeira, coordenador de sustentabilidade da Natura

Ja a vice-presidente de marketing e inovação da Natura diz que essa tecnologia tem um potencial real de transformação, desde a cadeia produtiva, com a rastreabilidade das matérias primas usadas nos produtos, até a interação com os consumidores, destacando que a empresa está aberta à inovação e ao desenvolvimento de novas práticas por meio da tecnologia.

“Se tiver alguém que sabe exatamente toda a potencialidade que tem em torno de blockchain, eu quero ouvir”, comenta ela, que afirmou que a empresa tem feito projetos pilotos com estas novas tecnologias, no entanto sem dar muitos detalhes.

Como noticiou o Cointelegraph, Gerentes, Diretores e Líderes de três das principais empresas com atuação no Brasil, a gigante de cosméticos Natura, a líder em computação IBM e a multinacional do setor de varejo, Carrefour, se reuniram em São Paulo para abordar o potencial da tecnologia Blockchain.

"A gente discute o blockchain hoje da mesma forma que nos anos 1990 nós discutíamos a internet e o que íamos fazer com ela”. O empresário também destacou que a tecnologia propicia diversos benefícios no setor de consumo, entre eles a segurança e a confiança na cadeia de produção", disse Caio Camargo, sócio-diretor da GS&UP.