O famoso youtuber brasileiro, Thiago Nigro, conhecido como Primo Rico, destacou que prefere investir em Bitcoin e criptomoedas do que aplicar em ouro, segundo resposta feita em uma postagem em sua conta oficial no Instagram.
Nigro, que conduz no youtube o canal "Rumo ao Bilhão" que trata de finanças pessoais não é um 'grande' investidor em criptomoedas, contudo, em seus programas revelou ter aplicado cerca de R$ 100 mil em Bitcoin, por meio da XDEX, plataforma de criptomoedas dos sócios da XP Investimentos.
Contudo a recente declaração do youtuber, de preferir Bitcoin ao invés de ouro, chamou atenção pois, constantemente, recomenda a seus clientes que não invistam quantidade significativa de seu patrimônio em criptomoedas.
Contudo o youtuber alerta para a volatilidade das criptomoedas e de que muitas pessoas usam isso para justificar golpes. Inclusive sua imagem já teria sido utilizada para propagar supostos esquemas de pirâmide financeira.
"Aliás, vamos falar um pouco sobre Bitcoin no episódio de hoje (...) Quando eu comprei Bitcoin começaram a usar a nossa imagem absurdamente dizendo 'olha se o Primo Rico comprou criptomoedas é seguro e você pode investir também', usando inclusive meu rosto em várias publicidades", declarou em um de seus programas.
O youtuber que declara ter cerca de 2% de seu capital investido em criptomoedas reforçou também que, no mercado, seja ele financeiro ou de criptomoedas, quem promete rentabilidade é golpista.
"Se você olhar na oscilação das criptomoedas este meu investimento caiu para R$ 94 mil e depois chegou a bater R$ 117 mil. Então você percebe, quando você compra Bitcoin ele pode cair ou subir (...) Quando alguém promete rentabilidade, isso é pirâmide (...) Quando eu compartilho coisas contra pirâmides essa mesma galera que compartilhou meu rosto não compartilha o vídeo e ainda quer xingar e tudo mais (...) tomem cuidado, pirâmide é ilegal", disse.
No caso do Bitcoin como reserva de valor, como noticiou o Cointelegraph, assim como Nigro, outros investidores brasileiros declaram que o Bitcoin pode ser usado como reserva de valor, como o COO da exchange brasileira BitcoinTrade Daniel Coquieri.
“Apesar de levar ‘coin’ no nome, o Bitcoin pode ser muito mais do que isso. Como reserva de valor, por exemplo, ele é muito comparado ao ouro", destacou.
Ele ainda completa dizendo que o ouro tem valor definido a partir de seu volume, com fácil liquidez, suprimento limitado e demanda crescente, levando novamente à analogia com o Bitcoin. Ele diz ainda que "a criptomoeda não é melhor nem pior do que real, ouro ou petróleo, mas pode fazer o papel dos três”, defendendo a integração do setor cripto com meios de pagamento.
Reserva de valor ou não, em 2019, enquanto o Bitcoin apresentou valorização de quase 100% o ouro não seguiu o mesmo impeto. O mesmo ocorreu com fundos de investimento e índices lastreados nos ativos. Enquanto os brasileiros regulamentados pela Comissão de Valores Mobiliários, CVM, BLP Criptoativos FIM e Hashdex Digital Assets Discovery mostram valorização acima de 20% seus 'irmãos' lastreados em ouro ficaram abaixo desta marca.
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