Uma pesquisa com 320 executivos de empresas de diferentes segmentos em 18 países revelou que 40% dos profissionais "não conseguiram lidar" com suas cadeias de suprimento durante o auge da crise econômica atual, segundo o site CIO from IDG.
Além dos problemas nas cadeias de suprimento, a pesquisa "Real-time Intelligence and the Future of Supply Chains" (Inteligência em tempo real e o futuro das cadeias de suprimento), da Orange Business Services, mostrou também que mais de 80% dos entrevistados "estão mais conscientes das possíveis paralisações de produção, bloqueios logísticos e escassez de matéria", principalmente devido aos impactos da pandemia atual.
A pesquisa teve foco nos setores de manufatura, transporte e logística, revelando mudança radical na tomada de consciência dos executivos, que hoje somam 83% entre os que não desprezam os riscos atuais nas cadeias de supriimento.
Para lidar com os problemas e com a frustração de ver suas operações paralisadas, os executivos estão em busca de mais velocidade, agilidade e inovação, buscando trazer mais resiliência e sustentabilidade através de tecnologias disruptivas.
A digitalização e tomadas de decisão em tempo real passaram a ser essenciais para a sobrevivência de muitas das empresas ouvidas, diz o estudo. Por isso, oito em cada dez executivos atuaram para acelerar a digitalização das cadeias de suprimento com tecnologias como blockchain, 5G, inteligência artificial, nuvem e analytics de big data.
Quase 50% das empresas hoje estão analisando e revisando suas estratégias de gestão de riscos para o próximos dois anos. A automação, destaca o relatório, também deve ganhar tração e dobrar o número de empresas que buscam lidar com as mudanças rápidas na demanda através da tecnologia.
Kristof Symons, Vice-Presidente Executivo Internacional da Orange Business Services, diz no relatório:
“A emergência global de saúde fez com que as organizações aceitassem a fragilidade de seus ecossistemas. Lacunas críticas devem ser preenchidas para garantir visibilidade ponta a ponta em uma escala global e minimizar o risco para o negócio. As tecnologias e recursos digitais são a chave para permitir que as empresas e seus parceiros reinventem sua cadeia de suprimentos com segurança. A digitalização e a coleta de dados também serão os principais capacitadores para se tornar mais sustentável e economizar custos, bem como o planeta”
A pesquisa foi feita entre agosto e outubro de 2020 com líderes de 320 empresas. O estudo ainda conclui que se as corporações conseguirem implementar seu plano de gestão de riscos com base em tecnologias disruptivas, os programas digitais de gestão da sustentabilidade devem se tornar "quase universais em dois anos".
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