A empresa norte-americana Trade Station — uma subsidiária do Monex Group, proprietária da Coincheck — está lançando uma plataforma de corretagem de criptomoedas através de uma filial recém-lançada chamada Trade Station Crypto.
Como o Cointelegraph Japão noticiou em 20 de novembro, a plataforma estabelecerá um modelo de corretagem online, da mesma forma de plataformas semelhantes para ativos tradicionais nos mercados de ações, opções, futuros e forex.
Suporte inicial para cinco grandes criptomoedas
Diferente de uma exchange, que funciona como um mercado autônomo e pode, portanto, carecer de liquidez profunda, a Trade Station diz que seus serviços de corretagem de criptomoedas oferecem aos traders acesso a pools de liquidez agregados e múltiplos, melhorando assim a execução de preços.
Através da nova plataforma e novos serviços, os traiders de países credenciados e estados dos EUA poderão negociar Bitcoin , Bitcoin Cash , Ether , Litecoin e Ripple , com mais criptomoedas por vir no futuro.
Os serviços vão incluir um sistema inteligente de roteamento de pedidos para otimizar a visibilidade e a execução das negociações. Em uma declaração, James Putra - diretor de estratégia de produtos da TradeStation Crypto - observou:
"Quando começamos a explorar o espaço cripto, vimos um mercado fragmentado que carecia de meios eficientes de descoberta de preços e execução de pedidos".
Ele acrescentou que o empreendimento prioriza o máximo de liquidez, acesso ao mercado e preços mais justos. A equipe de investidores institucionais da empresa atenderá clientes institucionais, oferecendo-lhes suporte personalizado para negociação de criptomoedas.
Compra da Coincheck pela Monex
A Trade Station esteve listada na Nasdaq até sua aquisição pela Monex Group Inc., listada na Bolsa de Valores de Tóquio em 2011. Esta última é bem conhecida no setor de criptomoedas pela aquisição da exchange japonesa Coincheck em abril de 2018, que havia sofrido um hack recorde de US$ 534 milhões no início daquele ano.
No início deste outono, a Monex Group revelou que estaria pagando dividendos em Bitcoin como um benefício para os acionistas no médio prazo. Em julho, a empresa revelou suas intenções de se juntar ao projeto Libra, a criptomoeda do Facebook.
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