A exchange Mercado Bitcoin (MB) anunciou uma parceria com a OpenAI, criadora do ChatGPT, para implementar um sistema de inteligência artificial em seu sistema de atendimento ao cliente, segundo informou o portal Startups.

A ferramenta que vem sendo desenvolvida pelas empresas é um chatbot que além do atendimento e suporte também ira elaborar carteiras personalizadas conforme o perfil do cliente do MB. O robô não tem prazo oficial de lançamento, mas deve ser disponibilizado para os usuários até o fim de setembro.

A implementação será feita em fases, sendo que o assistente virtual estará disponível inicialmente no site, seguindo depois para o app e, no final, no WhatsApp

“Estamos fazendo um assistente para atender qualquer idioma. Então se a pessoa quiser aumentar o seu limite de investimento na plataforma, por exemplo, ela poderá falar diretamente com o assistente. Não vamos baixar a régua de segurança, mas o intuito é que os processos sejam mais rápidos. Se o cliente atende a todos os requisitos para ter um aumento de limite, não faz sentido passar por uma avaliação humana”, informou Gleisson Cabral ao portal Startups.

Atualmente a ferramenta já vem sendo usada internamente pela equipe do MB como se fosse um 'auxiliar de RH' que responde perguntas sobre férias, pagamento, entre outras.

“A OpenAI nos orientou a desenvolver soluções internas antes de partir para oferecer aos clientes. Nossa estratégia é que os clientes consigam resolver tudo em um só lugar. O chatbot nasce como um assistente de problemas, de chamados, mas depois se desdobra em um assessor de investimentos virtual. Para grandes clientes, haverá um atendimento diferenciado”, disse Cabral

Inteligência artificial no Mercado Bitcoin

Para que a nova inteligência artificial do MB poder indicar ativos para os clientes, a plataforma vem realizado uma análise do perfil de cada usuário. Estes dados vão alimentar a LLM criada com a OpenAI e, assim, permitir que ela faça recomendações de investimento personalizadas.

“Toda LLM (grandes modelos de linguagem) tem viés, então é preciso ter uma supervisão humana. Não sabemos quais foram os pacotes de dados usados para treinar esse modelo, e cada pacote entrega uma visão de mundo. Temos que acompanhar como essa IA está se saindo, testando questões raciais, de gênero, entre outras, para que o robô não vá contra os princípios morais e éticos da empresa”, finalizou.