O Comitê Gestor da LQX anunciou a queima de 20 milhões de unidades do criptoativo reduzindo assim as moedas em circulação e buscando ‘remover’ o poder da MDX no controle da moeda.
Segundo o Comitê Gestor, o evento faz parte da transição do criptoativo de uma gestão ‘centralizada’ para um gestão 'distribuída', minimizando o controle do Grupo MDX e delegando poder à comunidade.
O processo irá remover permanentemente parte das moedas em circulação. Atualmente há 243 milhões de LQX em circulação.
Além disso, segundo o Comitê, o compromisso firmado com a MDX prevê a realização de eventos periódicos de Coin Burn, através do uso de uma função conhecida como burn function (função de queima).
“Os eventos de queima de LQX estão programados para ocorrer uma vez a cada trimestre”, destacou o Comitê.
O Comitê gestor da LQX também destacou que o suprimento máximo foi diminuído para 350 milhões de LQX, (originalmente era de 1 bilhão de moedas).
“Todas as queimas de moedas são registradas como uma transação na blockchain, o que significa que elas são 100% transparentes e qualquer pessoa pode verificar se elas foram realmente destruídas. Além disso, caso a MDX não tenha a quantidade de moedas disponíveis, ela comprará as moedas no mercado e efetuará a queima”, disse o Comitê.
MDX e o passado
Segundo o Comitê Gestor, a LQX nasceu dentro da plataforma da Credminer e era utilizada, inicialmente, como saldo interno, assim como a BNB da Binance, para compras, descontos e pagamentos em plataformas do grupo MDX.
Contudo, com o encerramento das atividades da empresa, foi criado um Comitê Gestor para assumir o desenvolvimento do criptoativo e não deixar ele 'morrer' junto com as atividades da Credminer.
Assim, buscando dar usabilidade ao criptoativo, desde que assumiu oficialmente a criptomoeda a quase um ano, o comitê gestor contratou desenvolvedores externos para gerir implementações no código da criptomoeda e coordenar o desenvolvimento nesta fase inicial.
Além disso, houve aumento do colateral de 1.000 LQX para 10.000 LQX e banimento de 824 masternodes irregulares conhecidos como masternodes fantasmas, aliado a criação de 643 masternodes ativos através da ajuda da comunidade que hoje conta com quase 3.000 membros no Telegram.
O Comitê Gestor também destacou a implementação do instant send para que as transações ocorram em menos de 1 segundo, além da listagem nas exchanges EXCcripto, Bullgain e Cointrade e em breve em uma exchange internacional.
"Também desenvolvemos um pool próprio de mineração no qual qualquer minerador pode utilizar pagando taxas menores que a de outros pools", afirma o Comitê Gestor.
Pagamentos
Ainda segundo o Comitê Gestor a proposta é descentralizar o criptoativo e também impulsionar seu uso como meio de pagamento e 'esquecer' a história do criptoativo que já foi acusado de 'fraude'.
Desta forma o comitê destacou a parceria com a ZCore Pay que permite utilizar a LQX para pagar boletos e cartões de crédito, além do uso no cotidiano com uma pulseira e um cartão com via ATAR.
"Nosso trabalho tem sido intenso na busca por transparência e em dar utilidade a LQX, por isso, já realizamos reduzimos as recompensas de mineração de 127 para 4 LQX mantendo-se a proporção 60:40% (mineradores/masternodes). Reduzimos o max supply de 1 bilhão para 330 milhões, além da criação de um sistema de governança que permita que todos os projetos propostos pela comunidade sejam votados por detentores de masternodes", afirmou o comité.
Sobre a história da LQX, o Comitê destaca que nada pode apagar ou mudar a forma como a LQX nasceu, contudo, o futuro depende de seus usuários.
"Não podemos apagar a história, mas podemos escrever a história do futuro da LQX e queremos que ela seja construída pela comunidade", finaliza.
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