O que parecia ser a resposta para um dos grandes mistérios da tecnologia, o nome do criador do sistema operacional de código aberto Linux, Linus Torvalds, como a pessoa por trás do codinome Satoshi Nakamoto, criador do Bitcoin (BTC), caiu por terra esta semana. Uma história que veio à tona nos últimos dias, quando Linus Torvalds modificou uma linha do núcleo do sistema operacional e preencheu "Nome = Eu sou Satoshi", conforme noticiou o Cointelegraph Brasil.

Nesta segunda-feira (31), uma publicação do Editor e Colaborador Sênior do ZDNET, Steven Vaughan-Nichols, colocou fim, pelo menos por enquanto, às especulações em torno do nome de Linus como possível identidade de Nakamoto.

Em uma conferência em 2007, Linus apresentou uma ideia considerada precursora da blockchain e desde então fazia parte da lista de ‘suspeitos.’ Uma razão a mais pela qual o próprio Steven resolveu perguntar ao criador do Linux, que respondeu:

Temo que seja apenas um brincalhão aproveitando como o GitHub funciona - ele compartilha objetos git entre diferentes repositórios, para que você possa usar o 'nome' SHA1 de um objeto para especificar algo que você fez em sua própria árvore e, em seguida, use meu repositório como o nome da web e faça parecer que seu objeto está na minha árvore... Então, não, infelizmente não sou o dono de um enorme estoque de Bitcoins originais, disse Linus Torvalds.

Steven lembrou que as pistas da identidade de Satoshi Nakamoto foram se perdendo em meados de 2010, época em que ele teria se afastado do envolvimento ativo com o Bitcoin, até supostamente desparecer por completo da internet. 

O Editor do ZDNET retomou algumas tentativas frustradas ao longo dos anos relacionadas à identificação do criador do Bitcoin. Entre elas o próprio Nakamoto da vida real, que não é mais considerado um 'suspeito', além do cientista da computação australiano Craig Wright, que não conseguiu comprovar que controla qualquer Bitcoin original. 

Um sinal de alerta a respeito do possível paradeiro de Satoshi Nakamoto acendeu as atenções do mundo cripto no final do ano passado, quando uma carteira com US$ 15 milhões em BTC foi reativada. Ela não era usada desde 2013, três anos depois do desaparecimento de Nakamoto, conforme noticiou o Cointelegraph.
 

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