O Bitcoin não conseguiu manter seu valor acima de US$ 9 mil e registra, no momento da escrita, uma desvalorização acima de 7%, regitrando a pior marca no mês e sendo cotado abaixo de US$ 8.700.  De acordo com o indicador Chaikin Money Flow [CMF], a criptomoeda agora ocupa a zona de sobrecompra indicando um movimento negativo no mercado de varejo. No Brasil a criptomoeda vem sendo cotada abaixo de R$ 39 mil.

Embora não esteja claro o que derrubou o preço do BTC no momento, especulasse que a queda esteja relacionada a propagação do Coronavírus fora da China, com destaque para a Itália que tem visto um surto do vírus, inclusive exportando um caso para o Brasil a primeira confirmação de infecção pelo virus aqui. No entanto especialistas aponta que o movimento era esperado tendo em vista a dificuldade em sustentar uma valorização acima de US$ 10.500.

De acordo com o gráfico fornecido pela empresa de análise de dados Skew, quase US$ 11 milhões foram liquidados levando a queda registrada no momento.

Segundo o analista do Cointelegraph, Rakesh Upadhyay, com o movimento, a EMA de 20 dias se achatou e o RSI caiu perto do ponto médio, o que sugere uma ação limitada ao intervalo pelos próximos dias.

"Se o preço sair do canal, os bulls podem levar o preço a US$ 10.500. Se esse nível for escalado, é provável que a tendência de alta seja retomada. Acima desse nível, é possível mover para a linha de tendência de baixa a longo prazo em US$ 11.350. Agora prevemos que os ursos montem uma forte resistência na linha de tendência de baixa mais uma vez e se os ursos baixarem o preço abaixo do canal, a tendência será de baixa e o BTC pode cair até mesmo abaixo de US$ 8 mil"

O valor registrado hoje, 26 de fevereiro para o Bitcoin, foi o pior no mês até o momento, tendo em vista que, desde o primeiro dia do mês, o Bitcoin foi cotado acima de US$ 9.300, chegando a registrar mais de US$ 10.400  no dia 13, segundo dados do Coinmarketcap

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