Os sócios empresa que oferecia investimentos em criptomoedas BWA Brasil, que tem um rastro de clientes desfalcados desde dezembro de 2019, tiveram R$ 5 milhões em bens por decisão da Justiça a favor de ex-investidores. A matéria é do Livecoins.

Segundo o texto, a BWA, suspeita de fraude com Bitcoin, teria mais de R$ 30 milhões de clientes presos em sua plataforma, que saiu do ar no fim do ano passado.

A empresa, que é investigada pela Polícia Civil de São Paulo, seria do empresário Paulo Roberto Bilibio, que no ano passado envolveu-se em enorme polêmica depois de ser sequestrado por um ex-investidor com participação de policiais militares.

Segundo duas decisões da Justiça publicadas no Diário da Justiça do estado nesta segunda-feira, a empresa e seus sócios devem ter seus bens bloqueados em mais de R$ 5 milhões para ressarcir uma série de investidores prejudicados pela BWA.

A prioridade é bloquear bens da empresa, mas em caso de impossibilidade a Justiça deve responsabilizar os sócios da empresa. Apesar de Bilibio ser apontado como dono da empresa, constam como sócios Roberto Willens Ribeiro, Marcos Aranha e Jéssica Da Silva Farias.

Como noticiou o Cointelegraph Brasil, os sócios da empresa teriam saído do Brasil entre agosto e dezembro de 2019, pouco antes da crise da empresa ser deflagrada.

Diz a decisão:

No caso da insuficiência de bens delas para garantir a restituição aos autores, defiro, subsidiariamente, o arresto de bens imóveis e valores dos sócios, em razão da hipótese de desconsideração da personalidade juridica prevista no Código de defesa do Consumidor.

A BWA Brasil tem 15 dias para recorrer.

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