Os regulamentos contra lavagem de dinheiro em transações de criptomoeda e blockchain podem estar tendo um resultado positivo no leste da Ásia.

Segundo um artigo divulgado pelo jornal japonês Nikkei em 3 de março, a Agência Nacional de Polícia do Japão apresentou 537 casos criminais contra instituições financeiras que envolvem lavagem de dinheiro ou outras transações ilegais. Esses casos são provenientes de um total de 440.492 transações suspeitas relatadas à polícia em 2019.

Os dados de 300.786 transações das 440.492 foram determinados como motivos para investigações. Entre todas as empresas que foram denunciadas, as instituições depositárias, como bancos, responderam por 80% de todos os casos, seguidas pelas empresas de cartão de crédito, com 5,6%. O número de operadores de criptomoedas relatados foi de 5.996 (1,4%), abaixo dos 1.100 em 2018.

Os avanços tecnológicos tornaram mais fácil relatar casos de lavagem de dinheiro no Japão, mas também para as pessoas encontrarem novas maneiras de realizar transações ilícitas. 

A Agência Nacional de Polícia do Japão disse que houve mais relatórios de incidentes sobre transações ilegais em 2019 do que nunca. No ano anterior, houve 417.465 casos.

Aumento nos relatórios de lavagem de dinheiro

Considerando a reputação do sistema de justiça criminal japonesa, com uma taxa de condenação de 99% após a decisão de processar, a porcentagem de casos acusados de transações ilícitas de criptomoeda parece notavelmente baixa.

À medida que a adoção de criptomoedas continua crescendo e o número de casos de uso de criptomoeda se expande, as transações ilícitas em porcentagem continuam diminuindo. Para 2019, a Agência Nacional de Polícia atribuiu o aumento na notificação de transações suspeitas envolvendo lavagem de dinheiro à vigilância adicional das instituições financeiras.