Não foi só o Bitcoin que 'deu lucro' no ano passado e teve um desempenho positivo em dezembro do ano passado. No Brasil, no mesmo período, embora com uma valorização muito menor que a do BTC, 123 fundos imobiliários ou 64.3% dos que foram negociados (191) na B3 tiveram retornos positivos.

Assim, por exemplo, o fundo de desenvolvimento imobiliário Ouro Verde (ORPD11) que apresentou a maior valorização no mês, teve uma valorização de  23,93%.

Em segundo lugar ficou o Novo Horizonte (NVHO11), com uma valorização de 23,49%, e em terceira posição apareceu o fundo Caixa TRX Logística Renda (CXTL11), com alta de  20,59% no mês.

No acumulado do ano até 31 de dezembro, somente 47 FIIs ou 28.14% dos negociados (167) ao longo deste período tiveram performances positivas.

Neste caso, na primeira posição está o Hectare CE (HCTR11), com rentabilidade de  46,95%, seguido pelo Ouro Verde (ORPD11), com valorização de  37,84%, e pelo Iridium Recebíveis Imobiliários (IRDM11), que teve alta de  31,59%. 

Fundos

No período da pandemia da Covid-19, do início de março até o final de dezembro, 75 fundos imobiliários ou 44.9% do total negociado (167) apresentaram desempenhos nos azul.

Os três fundos no topo do ranking são o Hectare CE (HCTR11), com rentabilidade de 59,39%; Iridium Recebíveis Imobiliários (IRDM11), com retorno de  39,73%; e o Novo Horizonte (NVHO11), com alta de  34,55%.

Os dados são do estudo da SmartBrain, fintech de controle e consolidação de investimentos. 

Segundo Cassio Bariani, CEO da SmartBrain, os desempenhos dos FIIs em novembro e dezembro demonstram a capacidade de recuperação do segmento. 

"Existem muitas oportunidades no mercado, mas os fundos imobiliários são investimentos de renda variável e devem ser analisados caso a caso a caso como as ações. É importante analisar os empreendimentos e ativos que os FIIs têm nas carteiras e contar com a ajuda de assessores de investimentos para fazer boas escolhas", diz o CEO da SmartBrain.

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