O banco Itaú Unibanco, um dos maiores bancos do Brasil, anunciou nesta terça, 12, que, a partir de 18 de agosto, os clientes poderão negociar novos criptoativos, diretamente no Superapp do banco ou na plataforma de investimentos íon.
A inclusão amplia as opções de investimento disponíveis, que passam a contar com Aave, Avalanche, Chainlink, Polygon e Litecoin.
De acordo com o banco, as negociações dos novos criptoativos seguem o mesmo formato já conhecido pelos clientes, com investimento mínimo de R$10,00 e sem cobranças mensais ou tarifas futuras na venda.
“Este é mais um movimento do Itaú Unibanco pautado nas necessidades dos clientes frente à nova economia tokenizada”, destacou o banco.
Desde 2023, o portfólio do banco já contava com Bitcoin e Ethereum. Em abril de 2025, o banco disponibilizou ativos adicionais: XRP, Solana e USDC – stablecoin atrelada ao dólar.
Itaú e criptomoedas
O Itaú Unibanco, maior banco privado do Brasil e da América Latina, tem se aproximado cada vez mais do universo das criptomoedas, incorporando de forma estratégica novos serviços para atender à demanda crescente por ativos digitais.
Embora o foco do banco no mercado cripto tenha sido na custódia e venda de criptomoedas, o Itaú também observa atentamente o avanço das stablecoins. O banco considera o lançamento de uma stablecoin atrelada ao real, mas aguarda definições da Consulta Pública (n.º 111) do Banco Central para avançar com segurança regulatória.
Além disso, o Itaú participa do piloto do DREX, o sistema brasileiro de moeda digital para pagamentos interbancários.
O head de ativos digitais do Itaú, Guto Antunes, afirma que a volatilidade dos criptoativos tende a diminuir com o tempo, à medida que cresce a adoção institucional — uma tendência que deve estimular o interesse dos investidores de varejo ao longo do tempo.
Além disso, o Itaú também oferece um produto que permite a exposição indireta ao Bitcoin: o Itaú Index Bitcoin USD, um fundo que acompanha a variação do BTC/BRL.
Além da operação direta com criptomoedas, o Itaú também se destaca no mercado de ETFs. O banco é um dos participantes dos fundos da Hashdex, gestora brasileira especializada em criptoativos.
Por meio de sua área de investimentos, o Itaú distribui produtos como o HASH11, o maior ETF de cripto da América Latina, oferecendo aos clientes exposição diversificada a um índice de moedas digitais.