A Receita Federal do Brasil anunciou a realização da Operação Brinquedo Assassino.

Assim, segundo a RFB, a operação está sendo realizada no famoso Shopping 25 de Março, onde são vendidos brinquedos importados falsificados.

A expectativa é apreender um elevado número de brinquedos.

A ação ocorre em conjunto com a Subprefeitura da Sé e a Guarda Civil Metropolitana.

Brinquedo Assassino

Segundo a Receita Federal, a prática identificada lesa os comerciantes, importadores e produtores brasileiros que atuam na legalidade, subtrai os empregos legítimos e sonega tributos, que deixam de ser recolhidos aos cofres públicos.

"São violados direitos autorais e de marcas, desestimulando o investimento por empreendedores legítimos no Brasil. Há notória violação de direitos dos consumidores com produtos clandestinos e que não atendem aos requisitos de segurança. Brinquedos de má qualidade são um fator de risco para o engasgamento de crianças, o que pode levar à morte", destacou a RFB.

Ainda segundo a Receita, além da perda das mercadorias apreendidas, os responsáveis devem ser representados pelo crime de contrabando.

Após a conclusão da operação, a Receita Federal representará pa cassação do alvará de funcionamento e interdição dos estabelecimentos infratores, na forma da Legislação Municipal.

Bitcoin

Embora a operação da Receita Federal não tenha como foco a apreensão de Bitcoin e criptomoedas, a chama Operação Brinquedo Assassino pode impactar parte do comércio p2p de Bitcoin no país.

Isso pode ocorrer pois boa parte dos chineses importadores de mercadorias comercializadas na região central de São Paulo, usam Bitcoin e USDT para fazer remessas ao exterior.

Assim, além de conseguirem disponibilizar o valores mais rapidademente na China eles também consgue driblar as autoridades monetárias.

Investigação na China

Na China, inclusive há uma investigação sobre movimentações bancárias supostamente ilegais.

Assim, segundo fontes não confirmadas, as autoridades chinesas chegaram até um importante operador de OTC de Bitcoin e criptomoedas na China.

O OTC chinês além de cometer infração de comercializar Bitcoin na China, o que é proibido, também teria participado de outras atividades ilícitas.

Segundo as supostas investigações, em suas operações de OTC, o  comércio chinês acabava viabilizando inúmeras transferências de capitais para China.

Estas transações também driblavam as restrições do governo e também não pagavam os impostos devidos.

Brasil, China e mineradores

Ainda segundo as fontes, entre os clientes do OTC Chinês estariam ligados, direta e indiretamente, diversos comerciantes no Brasil que usavam criptomoedas para fazer remessas financeiras para a China.

Desta forma, eles conseguiam contornar impostos tanto no Brasil como na China.

Contudo, a investigação também teria afetados mineradores de Bitcoin que usavam o serviço de OTC para vender suas criptomoedas mineradas.

Segundo o portal 8BTC.cn, cerca de 4 mil contas bancárias ligadas a diversas pessoas na China foram bloqueadas pelo governo como desdobramento das investigações.

Investigação

Um dos mineradores que teve suas contas bloqueadas revelou que ao procurar a polícia para entender o motivo, foi informado da investigação.

Segundo informou o minerador, a polícia revelou que estava conduzindo uma investigação sobre uma grave fraude.

Porém. as contas congeladas não estão necessariamente envolvidas com os crimes, e devem ser liberadas quando as autoridades identificarem que não estão vinculadas a "dinheiro sujo".

Ainda segundo revelações do mineradores, o suposto operador de OTC que estaria na mira das autoridades não agia sozinho.

Ele teria uma rede de contatos para viabilizar as operações e todas as contas destes operadores também foram congeladas.

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