O Ministério da Indústria, Mina e Comércio do Irã concedeu a uma empresa sediada na Turquia uma licença para operar até 6.000 plataformas de mineração de criptomoeda na cidade de Semnan.

A empresa, iMiner, gastou até agora cerca de 311 bilhões de riais (US$ 7,3 milhões) para montar a maior operação de mineração do país até o momento.

O ministério iraniano também está permitindo que a empresa ofereça serviços de comércio e custódia de criptomoedas dentro do país. O site do iMiner diz que é o "primeiro e maior sistema de mineração e extração de Bitcoin do Irã", com mais de 2.000 máquinas de mineração que já estão minerando no país. Também possui operações na Rússia, Turquia e Estados Unidos.

A licença chega em um momento em que as baixas taxas de energia iranianas subsidiadas vêm atraindo investimentos de diferentes países e à medida que o preço do bitcoin sobe acima da marca de US$ 9.000.

Vale ressaltar que o Irã estava destinado a reprimir as operações de mineração de criptomoedas em meados de 2019 por medo de que os criptos pudessem minar sua moeda nacional. Em julho passado, houve uma mudança de opinião e introduziu legislação para tornar a mineração de criptoativos uma atividade industrial oficial.

Com uma legislação mais avançada que em muitos países do mundo e rivalizando com a China, como um polo de mineração em larga escala. 
Os países do que compunham a antiga União Soviética têm se destacado inclusive como hubs de mineração também, onde podemos destacar plantas de mineração no Cazaquistão, Geórgia, Ucrânia e até mesmo em solo russo. Na Europa o país que mais se destaca é a Islândia.

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