A exchange de criptomoedas Huobi Global anunciou a suspensão da negociação de derivativos na Nova Zelândia. A declaração da Huobi afirma que as novas restrições contra ofertas de derivativos estão em conformidade com os regulamentos locais.

Os usuários na Nova Zelândia não terão mais acesso a serviços de negociação de derivativos, que incluem futuros e swaps com margem de moeda, contratos com margem de Tether (USDT), opções e produtos negociados em exchange.

As novas restrições entrarão em vigor em 23 de agosto. No mesmo dia, a Huobi Global não aceitará mais usuários com localização verificada do Conheça seu cliente da Nova Zelândia, juntamente com endereços IP da área. Os usuários que desejam encerrar posições ativas podem fazê-lo somente na data efetiva das restrições.

O Cointelegraph entrou em contato com a Huobi Global para um comentário sobre o acontecimento.

Huobi tem uma lista crescente de países restritos, incluindo 11 jurisdições incapazes de acessar qualquer um de seus serviços. Locais como Estados Unidos, Canadá e Japão se enquadram nessa categoria. Ao mesmo tempo, lugares como a China continental, Taiwan e o Reino Unido não têm acesso ao comércio de derivativos.

Isso ocorre logo após relatos de que o cofundador da Huobi, Leon Li, queria vender uma participação majoritária na empresa, avaliada em mais de US$ 1 bilhão. Fundada em 2013, a Huobi Global movimenta mais de US$ 1 bilhão em volume diário de negociação.

Apesar do desenvolvimento na Nova Zelândia, a empresa recentemente fez movimentos para expandir suas ofertas em outras regiões. No início de agosto, Huobi recebeu luz verde dos reguladores australianos, um país vizinho da Nova Zelândia, para ser um provedor de câmbio.

Nos Estados Unidos, a Huobi obteve uma licença do Money Services Business da U.S. Financial Crimes Enforcement Network em julho por meio de uma subsidiária da empresa chamada HBIT.

Esses desenvolvimentos ocorrem após a Huobi lançar uma iniciativa de investimento de US$ 1 bilhão com foco em finanças descentralizadas e expansão da Web3.

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