O fundo de criptomoedas Hashdex Criptoativos Explorer FIC FIM, da gestora brasileira Hashdex, completou seis meses no mercado na última segunda-feira (15), com desemprenho positivo.
De acordo com uma nota enviada pela assessoria da Hashdex ao Cointelegraph Brasil, o Explorer, que tem 40% de explosição a criptoativos, cresceu 24,15% desde o seu lançamento.
O fundo foi lançado em dezembro de 2019 pela Hashdex, chegando à marca de R$ 32 milhões de patrimônio líquido.
Segundo a assessoria de imprensa, "essa é a primeira vez que a empresa divulga a performance do fundo, obedecendo as regras da Comissão de Valores Mobiliários (CMV), que só permite a veiculação deste tipo de informação após seis meses do início da distribuição do produto".
O Explorer possui 40% de exposição aos ativos do Hashdex Digital Assets Index (HDAI), índice criado pela gestora como uma referência ao mercado de cripto e distribuído pela bolsa americana Nasdaq.
O texto diz que o índice HDAI excolhe as "melhores moedas digitais através de rigorosos critérios de elegibilidade e, a cada três meses, passa por um processo de rebalanceamento com o objetivo de obter a melhor representatividade deste mercado".
O restante do fundo, 60%,é composto por investimentos em renda fixa (títulos públicos atrelados ao CDI). O investimento é restrito a investidores qualificados, com investimento mínimo de R$10 mil e taxa de administração de 1% ao ano.
Marcelo Sampaio, CEO da Hashdex, diz no texto:
“Desde que lançamos o Explorer, vimos o universo de cripto evoluir muito com a entrada de fundos institucionais lendários, blockchains fazendo enormes avanços em suas tecnologias, e também a adoção crescendo exponencialmente. Mais uma vez, nosso índice (HDAI) e nossos fundos se provaram como excelentes formas do investidor capturar os retornos do mercado de cripto como um todo investindo com toda segurança através de veículos regulados disponíveis nas plataformas que já confiam"
Como noticiou o Cointelegraph Brasil, os fundos de criptomoedas de gestoras brasileiros, que são aprovados pela CVM, têm demonstrado bom desempenho durante a crise econômica global trazida pela pandemia.
No fim de abril, o desempenho médio dos fundos em 2020 já apontava para 7% de valorização.
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