O Cointelegraph Brasil realiza a partir das 17 horas desta quinta-feira (2) uma live sobre o Bitcoin no Paraguai, cripto papo em que o anfitrião Paulo Aragão conversa com Lorena Almada, educadora e fundadora do treinamento 'Expert in Bitcoin', para elucidar a real situação das criptomoedas no país sul-americano, apontado nos últimos anos como refúgio para a comunidade bitcoiner na América do Sul.

Atrativo para brasileiros que cruzam a fonteira na busca por combustível, eletroeletrônicos e outros produtos, além da compra de propriedades como fazendas, o Paraguai se tornou nos últimos anos um “quase paraíso fiscal” bela baixa cobrança de impostos, que o governo qualifica como incentivo fiscal aos investidores. 

Quando o assunto é criptomoedas, empresas desse segmento são isentas sobre o chamado imposto sobre o valor acrescentado (IVA), uma alíquota de 10%, restando apenas o imposto de renda da empresa, que também é de 10%.

No entanto, uma reviravolta no começo de abril quase mudou essa realidade em relação às empresas mineradoras de Bitcoin (BTC) no país, quando legisladores do Paraguai propuseram um projeto de lei para banir temporariamente a mineração de criptomoedas, por 180 dias. 

A iniciativa, que se estenderia aos segmentos de negociação, custódia e negociação, ainda poderá ser revertida em venda de energia às mineradoras de Bitcoin, que deverá ser o assunto central de uma audiência pública marcada para o próximo dia 23.

Embora não estejam definidos seus próximos passo, os legisladores paraguaios já sinalizaram que o país pode deixar de ser um “paraíso dos bitcoiners” na América do Sul. O que deve acender o sinal de alerta em gigantes como a Tether, maior emissora de stablecoin lastreada no dólar americano, USDT, que anunciou no ano passado a utilização de energia gerada pela usina de Itaipu em suas operações de mineração de Bitcoin, conforme noticiou o Cointelegraph Brasil.