A Unick Forex, suposta pirâmide financeira que afirmava investir em Bitcoin por meio do mercado Forex (proibido no Brasil) está sendo investigada pela Polícia Federal há pelo menos sete meses, afirma publicação do VS publicada nesta segunda-feira (23).
De acordo com o texto, a Unick estaria cometendo o crime de evasão de dividas e enviado dinheiro por meio de empresas offshore, sediadas no Uruguai, para paraísos fiscais.
Além disso diretores da empresa estariam 'esbanjando' o dinheiro dos investidores, que estão sem receber há mais de três meses, em compras de itens de luxo como um iate em Mônaco.
Os sócios da Unick também teria feito remessas milionárias para paraísos fiscais no Caribe, Luxemburgo, Belize e Panamá.
“O caso da Unick é muito mais complicado, pois, ao contrário da InDeal, os diretores não colocaram praticamente nada no nome. As transações fraudulentas são mais sofisticadas e em quantias absurdamente maiores. Descobrir o paradeiro e sequestrar esse patrimônio envolve complexas relações de cooperação internacional”, contou ao jornal uma fonte ligada à investigação.
Como noticiou o Cointelegraph, Leidimar Lopes, presidente da Unick Forex, rebateu as críticas que vem recaindo sobre a empresa e declarou que a empresa está pagando todo mundo em dia.
O presidente fez suas declarações em uma entrevista com Rangel Andrades, que se autoproclama "triplo diamante" da Unick. A entrevista teria sido feita na sede da empresa.
Entre suas declarações, Leidimar Lopes, disse que os pagamentos da empresa estão em dia, em contraste com a reclamações de milhares de investidores que afirma que a empresa não está honrando seus pagamentos.