A Liqi anunciou uma parceria com uma das lendas da MPB, a cantora paraense Fafá de Belém. Segundo a empresa, por meio da parceria haverá a venda de NFTs que garantem benefícios exclusivos com a artista durante as comemorações do Círio de Nazaré, manifestação religiosa que acontece em Belém, no Pará, em devoção à Nossa Senhora de Nazaré.
Os ativos digitais ficam disponíveis para aquisição no site da companhia a partir de 23 de setembro e possibilitam aos fãs uma experiência única, podendo acompanhar a celebridade de perto em diversas ocasiões entre 4 e 9 de outubro.
Segundo informou a Liqi, ao todo, são seis eventos com a participação de Fafá de Belém, sendo eles um show de abertura, o sarau com artistas locais no Hotel Atrium Quinta de Pedras, a Romaria Fluvial, a trasladação, o Círio de Nazaré e o sarau em praça pública.
“Nós vamos possibilitar que os fãs da cantora possam adquirir NFTs para experiências exclusivas com a Fafá. Para se ter uma ideia, na Romaria Fluvial, enquanto boa parte do público vai em outras embarcações, com nosso ativo é possível ir no mesmo barco em que estará a cantora e seus convidados”, explica Daniel Coquieri, CEO da Liqi.
Fafá de Belém acredita que a utilização de novas tecnologias sempre é bem-vinda, ainda mais quando é para aproximar o artista de seu bem mais precioso: os fãs.
“Estou muito feliz em poder proporcionar às pessoas que gostam do meu trabalho uma experiência única e inesquecível de estarem comigo e meus convidados nesse evento que é o cartão postal de Belém do Pará. Pretendo fazer outras parcerias utilizando NFT, pois acredito na tecnologia e todos os seus benefícios, sem contar que isso ainda me aproxima mais do meu público”, afirma a cantora.
Serão vendidas 4 NFTs por evento. Além disso, terão outras 2 NFTs que darão acesso ao pacote, com todas as festividades incluídas, e mais um para acesso remoto.
NFTs e metaverso
Em outra novidade no mercado de NFTs a Fundação Getulio Vargas, anunciou que no próximo dia 28 de setembro, promoverá o webinar NFT no Esporte. Em pauta, como a Web3 pode criar novos negócios nas indústrias do esporte e do entretenimento, além de melhorar processos de gestão nas instituições esportivas.
O evento vai destacar as vantagens do uso dos NFTs para resolver os desafios da bilhetagem tradicional. Aspectos como segurança para os consumidores, oportunidades de ativação no marketing e receitas para os organizadores serão debatidos pelos palestrantes Eduardo Tega, fundador e CEO da Sportheca; Leandro Pontes, cofundador da NFT Ticket Pass; e Pedro Trengrouse, coordenador Acadêmico do Programa FGV/FIFA/CIES em Gestão de Esporte.
Quem também está com novidades no mercado de NFTs e metaverso a Câmara Espanhola de Comércio no Brasil anunciou o lançamento do seu metaverso. Foi a primeira câmara de comércio a oferecer uma nova plataforma virtual de negócios para seus associados.
Com o seu metaverso, cujo acesso é gratuito a Câmara Espanhola pretende expandir o relacionamento entre Brasil e Espanha, adotando o modelo digital com o objetivo de atingir todas as regiões dos dois países, além de dar visibilidade aos associados e oferecer um espaço de conteúdo e networking.
Uma vez no metaverso, o ponto de partida é a simulação da Plaza Mayor, em Madri, onde é possível assistir transmissões de eventos promovidos pela Câmara e seus parceiros. O usuário também poderá acessar a sala de reunião e visitar os espaços das empresas associadas.
A Zurich é uma das primeiras empresas no metaverso da Câmara Espanhola e destaca que a parceria representa "conectividade em uma rede muito relevante, além de acesso a conteúdos enriquecedores. Esse tipo de parceria é de importância ímpar para nós”, avalia Sven Feistel, Diretor Executivo de Finanças da Seguradora Zurich e representante da companhia na Câmara.
Nova plataforma de NFTs
Ainda com relação ao mercado de NFTs o mercado nacional ganhou uma nova plataforma, a W3Block, empresa liderada por Daniel Peres Chor, herdeiro do grupo Multiplan, que chega ao mercado esta semana já com mais de cem projetos em andamento para transformar a tokenização em soluções simples para o dia a dia.
“Costumo brincar que a coisa mais complicada do NFT é essa sigla. Os tokens não fungíveis estão se consolidando como certificados de registro para as mais diversas indústrias e simplificando os processos de todas elas. De 12 meses para cá, passamos de algo que era visto como uma evolução do mercado de arte digital para uma realidade de tokenização de qualquer ativo, com infinitas possibilidades”, diz Daniel Peres Chor.
De saída, a W3Block já caminha por várias atualizações. Desenvolve, por exemplo, a tecnologia da plataforma de eventos Eventix, baseada em blockchain, que acaba de vender os primeiros ingressos tokenizados da história do Maracanã, estádio mais icônico do mundo.
Os tickets passaram a utilizar em seus registros, vendas e revendas NFTs que garantem a autenticidade e dão mais transparência às negociações. Com a Sauer Joias, também trata da eliminação de fraudes a partir de registros das chamadas peças de família e de pedras preciosas na tecnologia blockchain.
Na alta gastronomia, um projeto com o chef Rafa Costa e Silva, um dos mais conhecidos do país, levará parte da receita do restaurante a causas sociais a partir da tokenização e da criação de uma comunidade. E, entre tantos outros passos, a W3Block também já funciona como uma fábrica de NFTs da 2TM, ecossistema de empresas de tecnologia financeira, que vem criando tokens para o seu marketplace.
Ao seu lado de Chor na W3Block, estão nomes como Bernardo Schucman, cientista da computação, CTO da W3Block e SVP - Senior Vice Presidente da CleanSpark Inc (NASDAQ:CLSK); Guilherme Nigri, COO da companhia e investidor serial do Vale do Silício; Alexandre Icaza, venture builder com mais de 20 anos de mercado e Gabriel Aleixo, referência em blockchain e co-fundador da Hathor, rede criada por engenheiros brasileiros com foco em escalabilidade.
“Hoje, temos 170 clientes entre ativos e interessados em entender como o NFT pode beneficiar o seu negócio. Acreditamos que daqui a 3 ou 5 anos a maioria, senão todas, as empresas terão encaixado o NFT como uma peça de quebra-cabeça operacional, igual a todas hoje fazem com a mídia social”, prevê Daniel.
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