A passos cada vez mais pesados, a caminhada “coxeada” do Bitcoin (BTC) deve resultar em novos movimentos corretivos e acentuados nos próximos dias enquanto o rali das últimas semanas das memecoins deverá revelar que o frenesi em torno de diversos tokens, que testaram alta de até quatro dígitos nos últimos dias, não passa de golpes na maioria dos casos.
Em relação ao Bitcoin, a avaliação foi publicada esta semana pelo estrategista cripto de pseudônimo DonAlt, que possui cerca de 50 mil seguidores no YouTube e quase 485 mil seguidores no Twitter, onde publicou um gráfico destacando a perda de suporte de US$ 28 mil que mantinha o BTC dentro de uma cunha ascendente.
DonAlt sugere através do gráfico que o próximo suporte do BTC estaria na região de US$ 25 mil e, em um segundo momento, em uma região próxima a US$ 19 mil. Pessimismo que, em tese, justifica a resposta do especialista a um interlocutor dizendo que “acha que não vai comprar este ano” ao ser questionado se US$ 25,2 mil seria a aposta corretiva dele para o Bitcoin.
Limp dicking it pic.twitter.com/VoKVWMcRhm
— DonAlt (@CryptoDonAlt) May 8, 2023
“Acho que temos bastante tempo em geral. Eu acho que os mercados, em geral, vão esfriar, seja por causa da queda dos preços, ou seja, pelo preço indo de lado e cortando, o que tivemos”, argumentou.
Outro motivo para o pessimismo de DonAlt é a dificuldade do BTC em tirar proveito do cenário favorável decorrente de fatores como a queda do dólar americano, FUD (medo, incerteza e dúvida) envolvendo os bancos nos EUA e a alta do S&P 500 e do ouro.
“Tivemos força na S&P [500], tivemos força de ouro, tivemos o FUD bancário, tivemos uma fraqueza do dólar. E o BTC não conseguiu subir. Por que?", indagou.
No que se refere às memecoins, o alerta foi emitido esta semana pelo analista Benjamin Cowen em seu canal no YouTube, onde ele possui quase 785 mil seguidores. Cowen lembrou que o hype das memecoins este ano possui semelhanças ao que ocorreu no segundo trimestre de 2019 e que a maioria delas “são golpes completos” que serão esquecidos daqui a oito meses.
“Entramos no ano pré-halving, vemos ralis, todo mundo fica animado, mas então as memecoins voltam e o mercado fica tipo, 'Oh, bem, ainda há muito excesso no mercado, temos que destruir essas pessoas de novo…'”, alertou.
No frenesi das últimas semanas, uma memecoin atribuída a BitBoy disparou 500% nas últimas horas em meio à correção do Bitcoin, conforme noticiou o Cointelegraph Brasil.
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