O analista Gino Matos, reconhecido por suas publicações estratégicas no mercado de DeFi (@pelimatos) e pelo seu trabalho como jornalista cripto, trouxe uma análise detalhada sobre as oportunidades no ecossistema da Solana (SOL) em meio ao atual ciclo de alta.

No artigo, publicada na Carta Modular, ele aborda não apenas o desempenho da SOL, mas também destaca três tokens específicos — JUP, KMNO e JTO — como possíveis apostas para investidores atentos ao movimento do mercado.

Gino inicia sua análise destacando o rompimento da SOL acima de US$ 183, um marco técnico no gráfico semanal.

"Nessa altura do campeonato, é idiota eu dizer que a Solana (SOL) é uma força imparável da natureza nesse ciclo de alta."

Para ele, o movimento ascendente da SOL deve puxar outros tokens dentro do ecossistema, um comportamento comum em mercados de alta no universo DeFi.

Token JUP: a força da Jupiter

O primeiro destaque de Gino foi o JUP, token nativo da exchange descentralizada Jupiter. Ele chama atenção para a forte correlação positiva (0,94) entre o desempenho do JUP e da SOL nos últimos 30 dias, conforme medido pelo coeficiente de correlação de Pearson. Essa métrica reforça o potencial do token para acompanhar a valorização da Solana.

Além disso, Gino elogiou a inovação da Jupiter ao bonificar usuários que participam da governança do protocolo:

"O time por trás da Jupiter teve uma excelente ideia de bonificar usuários que participam da governança do protocolo. Ao fazer staking de JUP e votar nas propostas, usuários recebem mais JUP."

Embora reconheça o caráter inflacionário do token, ele defende sua relevância no atual bull run. Segundo Gino, o JUP é impulsionado pelo hype do mercado e pela atenção que a exchange atrai atualmente.

KMNO: destaque no DeFi da Solana

Outro token abordado foi o KMNO, nativo do money market Kamino, que atualmente ocupa o segundo lugar em valor total alocado (TVL) no DeFi da Solana. Gino explica que o crescimento do TVL e das taxas coletadas pelo protocolo tornam o token uma aposta promissora:

"No geral, nada muda. Tokens de governança continuam sendo apostas arriscadas, mas com o mercado em alta, é difícil imaginar o KMNO não valorizando expressivamente."

Gino também destacou a relação entre o FDV do KMNO e o TVL do protocolo, que é de 0,75 — um indicador considerado saudável no mercado.

JTO: o líder em TVL

Por fim, Gino abordou o JTO, token de governança do protocolo Jito, que lidera o ecossistema Solana em valor total alocado. Para ele, as variações positivas no TVL do Jito podem abrir oportunidades para investidores quando o preço do token demora a acompanhar os dados fundamentais.

Ainda que enxergue riscos, ele reforça que, no contexto de alta, o JTO é uma opção estratégica:

"Um token ruim, mas que está ligado a um protocolo com dados muito bons, é sempre uma possibilidade no bull run."

Gino alerta que, apesar do momento favorável, tokens de governança como JUP, KMNO e JTO devem ser encarados como apostas de curto prazo. Ele também menciona o token MNDE, da Marinade, como uma alternativa mais arriscada, devido à falta de hype e dificuldade em capturar valor, mas com fundamentos sólidos.

"Ausência de atenção no bull run é equivalente à morte."