Apesar da recente queda no preço do Bitcoin a Associação Brasileira de Criptoeconomia (ABCripto), se mantém otimista com o futuro da principal criptomoeda do mercado.
Desta forma, de acordo com o diretor-executivo da ABCripto, Safiri Felix, há um vies de alta para a criptomoeda.
“O viés positivo de alta do bitcoin a longo prazo continua. Vemos uma mudança no perfil dos compradores sobre o que tínhamos no passado. Agora quem está comprando são grandes empresas, que tendem a manter a posição no longo prazo. Cerca de 70% dos bitcoins minerados no último mês, por exemplo, foram comprados por grandes empresas como PayPal e Square”, declara Felix.
Alta histórica
Ainda segundo Felix recentemente o Bitcoin atingiu seu maior valor histórico frente ao dólar americano, porém, diferente da alta de 2017 o momento atual aparenta ser mais 'maduro'.
“É a primeira vez que o bitcoin atinge esse valor em dólares desde dezembro de 2017, mas os cenários são diferentes. Agora a situação é mais favorável para os investidores do criptoativo em relação a 2017. Na alta anterior, o dólar no Brasil estava em torno de 3,30 reais, enquanto agora o câmbio está muito mais volátil, negociado acima de 5 reais”, diz o diretor.
Além disso, segundo ele, “há um maior fluxo de capital institucional no mercado cripto, com produtos como Grayscale, e aportes como os feitos pela Microstrategy, que não ocorreram no rali anterior”.
Outro fator é que “em 2020, vemos políticas monetárias expansionistas e políticas de estímulo sem precedentes, despertando no mercado sinais de uma possível espiral inflacionária”, afirma Felix.
Sobre a forte queda de 20% do bitcoin na última quinta-feira (26/11), ele explica que se deve à liquidação de derivativos nas corretoras.
“O fim de mês é momento para estes ajustes de derivativos, o que leva ao atual cenário de correção das recentes altas”.
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