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Walter BarrosWalter Barros

Criptomoeda DeFi flerta com Emirados Árabes Unidos em projeto RWA e salta 200% em dia de rali do Bitcoin

Mercado de criptomoedas potencializa alta do mercado de ações com maior interesse pelo BTC enquanto algumas altcoins seguem em direção contrária.

Criptomoeda DeFi flerta com Emirados Árabes Unidos em projeto RWA e salta 200% em dia de rali do Bitcoin
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O mercado de criptomoedas respondia por um volume de US$ 1,76 trilhão (+3,1%) na manhã desta sexta-feira (9), quando o Bitcoin (BTC) era transferido na região de US$ 46,7 mil (+4,2%), 51,5% de dominância de mercado e índice ganância a 59%, próximo à neutralidade, enquanto algumas altcoins apresentavam alta de até dois dígitos percentuais.

Segundo dados divulgados no X nessa sexta pela plataforma de monitoramento on-chain Santiment, a alta do BTC coincide com o aumento de interesse social pelo benchmark e menor interesse social por três altcoins: Ethereum (ETH), Dogecoin (DOGE) e Monero (XMR).

Em linhas gerais, o mercado de criptomoedas potencializava os ganhos discretos observados em alguns índices acionários, como o S&P 500, encerrado em 4.997,91 pontos, e o Nasdaq, estabelecido em 15.793,72 pontos (+0,24%). Movimentos que sucediam dados do Departamento do Trabalho dos EUA reportando 218 mil pedidos de seguro-desemprego na semana encerrada no dia 3 de fevereiro, pouco abaixo da estimativa dos especialistas. 

No terreno positivo das principais altcoins em capitalização de mercado, o ORDI se transferia por US$ 63,79 (+8%), o BONK se convertia em US$ 0,000011 (+7,6%), o XEC valia US$ 0,000034 (+6,6%), o AKT se transferia por US$ 3,02 (+6,5%), o FLOW era transacionado por US$ 0,79 (+6,2%), o BSV estava cotado a US$ 79,24 (+5,2%), o INK se localizava em US$ 35,14 (+4,2%) e o IMX er5a comprado por US$ 2,38 (+4,4%).

Pelo lado negativo, o JUP se equiparava a US$ 0,49 (-9,8%), o FXS respondia por US$ 8,94 (-4,8%), o MANTA se comparava a US$ 2,73 (-4,8%), o RON se estabelecia em US$ 2,56 (-3,7%), o LINK pareava US$ 18,30 (-2,7%) e o GNO era trocado por US$ 245,08 (-1,3%).

Quanto às altas de dois dígitos percentuais, o RUNE era transacionado por US$ 5,35 (+16%), o PYTH valia US$ 0,54 (+11,8%), o DYM se comparava a US$ 7,68 (+11,1%), o ID representava US$ 0,60 (+19%), o KDA era comprado por US$ 1,15 (+14,2%), o COTI se convertia em US$ 0,10 (+51,2%), o TRIBE atraía US$ 0,43 (+38,3%, o ABT era vendido por US$ 1,19 (+31,3%) e o CHEQ se estabelecia em US$ 0,086 (+22%).

Entre os destaques estava o OM, token nativo do ecossistema focado em finanças descentralizadas (DeFi) Mantra, transferido por US$ 0,30 (+65%) com alta acumulada semanal próxima a 200%.

Gráfico de sete dias do par OM/USD. Fonte: CoinMarketCap

O desempenho do OM chamava a atenção da comunidade de criptomoedas, que nas redes sociais correlacionou a alta ao crescimento do volume de transações pelo lançamento recente de staking de OM com retornos de 14,36% pela rede Ethereum, 41,35% pela BNB Chain e 19,12 através da Polygon.

Outro possível catalisador especulativo em torno do desempenho do OM seria uma parceria da Mantra Chain com o governo de Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, para emissão de tokens do mundo real (RWAs, na sigla em inglês) voltados ao mercado imobiliário.

No dia anterior, a Binance anunciava uma nova altcoin com a distribuição de 3.500.000.000 de tokens em dia de reação do Bitcoin, conforme noticiou o Cointelegraph Brasil.