Na manhã desta segunda-feira (17), o mercado de criptomoedas operava a um market cap de US$ 3,21 trilhões (-0,5%), enquanto o Bitcoin (BTC) orbitava US$ 96,3 mil (-1%) com dominância de mercado a 59,5%, sentimento dos investidores em região de medo (38%) e as principais altcoins em capitalização de mercado negociadas em zona mista, em meio à alta de até dois dígitos percentuais de alguns tokens.
Apesar da ascensão de 21%, o volume de negociações de criptomoedas não passava de US$ 70,8 bilhões. O que, além do esfriamento natural do fim de semana, sucedia a falta de novos catalisadores para o mercado de criptomoedas, a exemplo do S&P 500, encerrado na última sexta-feira (14) a 6.114,63 pontos (-0,0072%).
A calmaria sucedeu a reação positiva dos mercados à assinatura de um decreto de adoção de tarifas recíprocas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que estabelece a taxação de países que tarifam a importação de produtos dos EUA, em vez da ausência de critérios para taxação. Na mesma direção, a divulgação do índice de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês) também tranquilizou o mercado de criptomoedas, associado ao risco. Segundo o Departamento do Trabalho, o avanço no mês passado foi de 0,4% e 0,3%, quando excluídos itens voláteis.
O Volatility Index (VIX), conhecido por índice do medo, encontrava-se avançado a 15,40 pontos (+2%). Já os fundos negociados em bolsa (ETFs) estadunidenses baseados em negociação à vista (spot) de Bitcoin e de Ethereum (ETH) registraram respectivas entradas líquidas de US$ 70,62 milhões e US$ 11,65 milhões, segundo dados da plataforma SoSoValue.
Os sinais de fraqueza do BTC coincidiam com o aumento do interesse aberto, a US$ 119,1 bilhões (+2%), segundo dados da Coinglass. O que pode ser a continuidade da pressão vendedora e de mais correção. Por outro lado, questões geopolíticas podem favorecer a volatilidade dos preços das criptomoedas, já que Donald Trump e o presidente da Rússia, Vladimir Putin, prometeram se encontrar em breve para discutir o fim da guerra contra a Ucrânia. Na contramão, o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, em viagem a Israel na semana passada, declarou que o “Hamas deve ser eliminado”. O que foi sucedido de um envio de armas pesadas dos EUA para Israel, no último domingo (16).
Em meio a incertezas, o índice altseason, que afere a força média dos 100 principais tokens em capitalização de mercado em 90 dias, encontrava-se a 38 pontos. Entre as principais altcoins em capitalização de mercado, o JUP recuava a US$ 0,82 (-10,2%), o VIRTUAL valia US$ 1,22 (-6,7%), o TRUMP era trocado por US$ 17,60 (-6,6%), o LTC representava US$ 4,84 (-5,9%), o RAY se nivelava por US$ 4,84 (-5,9%), o RON avançava a US$ 1,37 (+8,8%), o AAVE estava precificado em US$ 268,41 (+6%), o CAKE se estabelecia e US$ 2,76 (+6%), o TIA era transacionado por US$ 3,21 (+4,8%) e o CRV estava quantificado em US$ 0,53 (+4%).
Quanto às altas de dois dígitos percentuais, o S era convertido em US$ 0,57 (+10,9%), o EIGEN se comparava a US$ 1,83 (+12,1%), o VEE orbitava US$ 0,042 (+19,1%), o B3 correspondia a US$ 0,0092 (+16%), o ARK representava US$ 0,59 (+44,6%), o PXT respondia por US$ 0,027 (+33,5%), o NMT era liquidado por US$ 2,33 (+25,9%), o PNG era trocado por US$ 0,21 (+30,7%), o TARA estava estimado em US$ 0,0098 (+25,9%) e o GROK pareava US$ 0,0052 (+22,1%).
Entre as novas listagens em exchanges de criptomoedas estavam FULLSEND na Poloniex, RIZ na Kucoin, SHELL na Bybit Futuros, B3, HEI, JAILSTOOL e SHELL na Phemex, HEI na Crypto.com.
Na semana anterior, o ‘Dogecoin de CZ’ BROCCOLI disparou até 1.200% enquanto o Bitcoin reagia com big techs, PPI e tarifas de Trump, conforme noticiou o Cointelegraph Brasil.