Esta primeira semana de fevereiro está com diversas novidades no mercado de criptomoedas, a primeira delas é da Digitra, que anunciou o lançamento de uma modalidade de renda passiva chamada de Dividendos Cripto.

O serviço consiste na empresa remunerar, com parte de seu faturamento, todos os clientes que utilizam a plataforma para guardar suas moedas digitais. Na prática, quanto mais os investidores negociarem na Digitra.com, mais criptoativos serão distribuídos para quem faz a guarda na plataforma. Uma vez por mês, 10% da receita recebida com taxas será distribuída entre todos os clientes.

"A exchange não usará essas moedas para operar no mercado. Teremos receitas com elas quando os clientes as negociarem na plataforma e pagarem taxas, o que gerará mais receita para distribuirmos." diz Rodrigo Batista, CEO da empresa.

O serviço já está em vigor deste 01 de fevereiro e os clientes que possuem moedas guardadas em janeiro na Digitra.com já receberão seus Dividendos Cripto. Para dar transparência à quantidade de cripto armazenada na exchange, a Digitra.com fará auditoria pública das moedas (proof-of-reserves) até o final de 2024.

Solana

A Solana anunciou um Supermeet no Brasil. O evento será um jantar gratuito, no dia 07 se fevereiro, junto com a equipe da Solana na América Latina e o ​Solana Superteam do Brasil.

Segundo a Solana, o Supermeet é a sua oportunidade de se conectar com nossa equipe, descobrir em primeira mão os planos que a Solana tem para o Brasil e obter insights sobre o próximo hackathon e competição de startups.

"Além disso, vão rolar alphas que poderão ser a chave para o sucesso do seu time. Não deixe de participar e estar um passo à frente no universo de web3 com a Solana. ​Estamos orgulhosos de ser a primeira entre as principais blockchains do mundo a fomentar ativamente a construção e o crescimento do ecossistema web3 no país" destacou a Solana.

Os ingressos são limitados e gratuitos. Para se inscrever é necessário acessar o link.

Hathor

Quem também está com novidades é a Hathor que anunciou o programa Hathor Green e seu primeiro parceiro no projeto, a Cryptogranjas, maior fazenda de criptomoedas da Argentina com energia renovável.

“Esta parceria faz parte do roteiro estratégico da Hathor para conquistar novos mineradores verdes, uma vez que a Cryptogranjas tem diversos projetos que estão ligados a questões que envolvem a preservação ambiental. Estamos confiantes que essa nossa primeira parceria abrirá caminhos para abraçar cada vez mais iniciativas como essa", comenta Diego Guareschi, CMO da Hathor.

O programa oferece uma recompensa adicional de HTRs - tokens da Hathor Network - aos mineradores de blockchain que utilizam energia sustentável.

“A mineração do HTR já é de baixo impacto ambiental porque o token é minerado em processo de merged mining com o bitcoin. Ou seja, qualquer mining pool ou minerador que minere Bitcoin, pode minerar Hathor ao mesmo tempo, de maneira colateral” explica Diego.

Para receber a recompensa extra, os participantes do programa devem fornecer provas de que fazem uso de uma fonte de energia renovável. Isto pode ser feito por meio do envio de documentos que comprovem a utilização ou do fornecimento de comprovante de compra de créditos de fontes de energia limpa para minerar.

Quando aprovados, os mineradores receberão um bônus mensal em HTR que é calculado com base na porcentagem das recompensas de mineração. De acordo com Diego, o programa faz alusão ao comprometimento da Hathor em promover práticas de mineração sustentáveis.

“O Hathor Green é justamente uma iniciativa que tenta diminuir os danos ambientais por meio do incentivo do uso de energia limpa no processo de mineração. Para nós, é importante ter cada vez mais parceiros conscientes em termos de sustentabilidade e ESG. Esperamos que mais iniciativas semelhantes surjam e que a mineração de criptomoedas se torne cada vez mais sustentável ", comenta.

BBCchain

A BBChain anunciou que agora integrar o Inovabra, ecossistema de inovação do Bradesco. Com isso, a empresa passa a ocupar um espaço físico na sede do Inovabra, que conta com um ambiente propício para networking, cocriação de soluções e conteúdos exclusivos, no qual as startups têm acesso a oportunidades de negócio com o Bradesco e grandes empresas parceiras.

“Estamos muito felizes em fazer parte do ecossistema do Inovabra. É um momento de crescimento na BBChain e de novos desafios, por isso vai ser muito importante para nós estarmos imersos em um ambiente que nos possibilita grandes oportunidades de negócios, acesso a investidores, instituições de ensino, entre outros”, revela André Carneiro, CEO da BBChain.

Distrito

Outra novidade é do Distrito que anunciou o lançamento do GenAI Lab, programa exclusivo para fomento de negócios baseados em inteligência artificial generativa.

Na ocasião, foram apresentadas as 17 startups selecionadas para participar da primeira fase do laboratório. São elas: Gennie, Meliva.ai, Inspira, Blox, Charla, Clarice.ai, Murabei, Zeca.ai, Rank My App, Fintalk, Toolzz AI, Inbot, Advolve, N3urons, Made in Web, Lunarbase e Nama. As empresas se destacaram entre 400 selecionadas pelo time de curadoria do Distrito, além de indicações dos apoiadores e fundos. O Programa prevê a participação de até 25 startups, ou seja, ainda restam oito posições a serem preenchidas. 

Também foram anunciados os apoiadores do projeto. Empresas como KPMG, Oracle, Amazon, FCamara, Conta Simples, Semantix, Raia Drogasil, Cogna e Johnson&Johnson Medtech irão envolver seus executivos para colaborar na criação e validação de soluções que devem transformar empresas, mercados e o comportamento de consumidores.

O Lab será uma fonte de oportunidades de investimentos e insights para fundos de venture capital como Softbank, Riverwood Capital, NXTP Ventures, Norte Capital, Alexia Ventures, Astella Investimentos, Volpe Capital, Maya Capital e Domo. Os VCs da América Latina atuarão como mentores dos empreendedores em assuntos como captação de recursos, desenvolvimento de produtos, modelos de negócios, estratégia de vendas, entre outros.

Go BTC

Desde sua concepção em junho de 2023, a Go BTC assumiu a missão de tornar o Bitcoin uma forma de pagamento convencional em Porto Alegre, com planos de expansão para outras cidades. Inspirada pelo sucesso do "Bitcoin É Aqui", a organização rapidamente se tornou um catalisador para transformar o Rio Grande do Sul em um polo de aceitação do Bitcoin.

Agora, segundo informou a empresa, graças ao trabalho da Go BTC, a cidade de Porto Alegre atingiu 100 estabelecimentos que aceitam Bitcoin diretamente, sem a necessidade de intermediários.

Hamsa

A Hamsa e Matera anunciam uma parceria estratégica para oferecer uma solução de plataforma moderna para viabilizar transações DREX. 

Com essa nova tecnologia, o conceito de "moeda programável" pode gerar novas oportunidades e rotinas operacionais nas instituições já existentes e abrir novas ofertas de produtos e serviços. O objetivo é que, a partir da expertise de ambas as empresas, novas soluções de interoperabilidade e produtos possam ser exploradas.

"Ao combinar nossa experiência com a expertise da Matera, estabeleceremos um novo padrão de excelência no setor bancário. Essa parceria, sem dúvida, gerará resultados significativos para o setor financeiro no Brasil", afirma Henrique Teixeira, Diretor Geral da Hamsa para a América Latina.

CoinEx

Já a CoinEx divulgou um balanço de sua atuação no mercado de criptomoedas, e afimrou que celebrou um período significativo de evolução no mercado cripto no Brasil. No mundo, a plataforma alcançou mais de 5 milhões de usuários em mais de 200 países e regiões.

A valorização do CoinEx Token (CET) também foi um destaque em 2023. A estratégia de recompra diária e queima mensal de tokens CET, utilizando 20% das taxas de transação diárias, desempenhou um papel crucial em sustentar o valor do token. Até 1º de janeiro de 2024, a CoinEx havia reposto e queimado com sucesso tokens CET no valor de mais de 230 milhões de dólares.

Pedro Gutierrez, Business Development Manager LATAM da CoinEx, comemora o crescimento do mercado cripto no Brasil, citando dados da Receita Federal que mostram um aumento de 186% dos investidores de criptomoedas no primeiro semestre de 2023.

"Observamos um salto de 1,44 milhão para mais de 4 milhões de pessoas negociando ativos digitais. Se esse crescimento se mantiver, o Brasil pode atingir 11 milhões de investidores cripto em breve," afirma o executivo.