O mercado de criptomoedas no Brasil está com diversas novidades, entre elas, a BitGo que expande sua plataforma Go Network, integrando corretoras como HTX, KuCoin e Gate.io. Já a Bitget, busca amplificar sua atuação no Brasil ao fomentar a participação de quant funds e traders institucionais, consolidando-se como um hub robusto e competitivo para o ecossistema cripto.

No campo da inovação cultural, a Polkadot articula sua Iniciativa de Eventos Musicais com a mufi para resgatar a dimensão humana na relação artista-fã. Na América Latina, e com reflexos no Brasil, redes como Polygon viabilizam pagamentos internacionais por meio de stablecoins, adotada pela BlindPay, que já realiza 95% de suas transações na rede.

Paralelamente, plataformas como Cartesi apostam na segurança e transparência da Web3 com rollups, prova de fraude e recompensas gamificadas.

Confira todas as novidades

BitGo impulsiona DeFi com Bitcoin

A BitGo se tornou a nova parceira de infraestrutura da Core Foundation. A rede utiliza o modelo de consenso híbrido Satoshi Plus, que integra Proof of Work e Proof of Stake, permitindo a participação de mineradores, holders e stakers de BTC na governança.

Atualmente, a Core já movimenta mais de US$ 500 milhões em BTC em staking e conta com cerca de 75% do hashrate do Bitcoin comprometido com sua segurança. Além da BitGo, a rede também passa a contar com a sul-coreana KODA como custodiante institucional.

A Core Foundation lidera iniciativas como o lstBTC e o ETP da Valour, reforçando a utilidade do Bitcoin em ambientes regulados e com rendimento passivo.

Além disso, a BitGo também anunciou a expansão da Go Network, sua plataforma de liquidação fora das exchanges, com a integração de três novas corretoras: HTX, KuCoin e Gate.io.

A Go Network permite transações em mercados spot, margem, opções e derivativos, com custódia regulamentada e segurada em até US$ 250 milhões.

Bitget anuncia parceria com a MotoGP

A exchange cripto Bitget anunciou uma parceria estratégica com a MotoGP, tornando-se patrocinadora regional de etapas selecionadas na Europa e Sudeste Asiático. A estreia da colaboração aconteceu no Circuito de Mugello, na Itália, durante o Grande Prêmio local, dando início a uma campanha que une velocidade de pista com agilidade do mercado cripto.

Com o slogan “Make It Count”, a campanha é estrelada pelo tricampeão mundial Jorge Lorenzo, que vê semelhanças entre o universo das corridas e o das negociações digitais. A Bitget promoverá experiências VIP, ativações em pista e conteúdos digitais com influenciadores e convidados em etapas como Alemanha, Espanha e Indonésia.

Além disso, de acordo com o relatório da CoinGecko, a exchange Bitget alcançou a liderança em liquidez de altcoins dentro do intervalo de 0,3% a 0,5% do preço de mercado. A pesquisa comparou exchanges como Binance, Bybit, Kraken e Coinbase, destacando a Bitget pelo maior volume executável em tokens como ETH, SOL e DOGE.

Para a CEO Gracy Chen, “liquidez é infraestrutura” e o ranking comprova o avanço da Bitget no mercado cripto. A exchange atribui o desempenho à sua estratégia de listagens, market-making ativo e forte participação institucional no segmento de altcoins, consolidando sua posição entre os líderes globais.

Polkadot e mufi

A Polkadot firmou uma parceria estratégica com a mufi, dentro da iniciativa PMEI (Polkadot Music Events Initiative), para integrar artistas e plataformas musicais ao universo Web3. O objetivo é resgatar a autenticidade da música com ajuda de tecnologias como blockchain, bilhetagem transparente e soberania de dados para artistas.

A mufi será responsável por desenvolver e testar novas ferramentas em eventos reais por meio da marca {bash}, com apoio de parceiros como Billfold e Beatport.io. Esses eventos servirão como laboratórios vivos, onde protótipos são testados com o público em tempo real, buscando novas formas de engajamento e experiências mais humanas.

Segundo o CEO da mufi, Spencer Zabiela, a ideia é usar a tecnologia para “reintroduzir o lado humano na música”. A parceria marca o início de um movimento maior da Polkadot para aplicar o Web3 em setores criativos e culturais, valorizando conexões autênticas e experiências descentralizadas.

Polygon e BlindPay

A Polygon se consolidou como infraestrutura central da BlindPay, plataforma de pagamentos internacionais com stablecoins que opera na América Latina. A integração permitiu à BlindPay oferecer contas virtuais em dólar, reduzindo custos e aumentando a velocidade de transferências cross-border.

Segundo o CEO Bernardo Moura, 95% do volume da plataforma migrou para a Polygon desde a adoção da rede, mostrando a eficiência e aceitação por parte dos usuários. A rede oferece baixas taxas, escalabilidade e ampla compatibilidade com exchanges, tornando-se ideal para soluções com foco em usabilidade e alta demanda.

Cartesi lança Honeypot com sistema PRT

A Cartesi estreou uma nova versão do seu Honeypot, agora equipada com o sistema de provas de fraude PRT (Permissionless Refereed Tournaments). O lançamento marca o reconhecimento da plataforma como Stage 2 Rollup pela L2BEAT, um selo que exige validação descentralizada robusta.

O Honeypot é uma aplicação prática que desafia hackers a drenar um fundo real em CTSI, servindo como teste de segurança em ambiente real, não simulado. A nova versão inicia com um prêmio de US$ 1.000, podendo crescer com aportes da Cartesi Foundation, enquanto a versão anterior com 1.772.889 CTSI será encerrada.

Segundo Bruno Maia, Head da Cartesi, o PRT representa um avanço rumo à descentralização plena, com defesa contra ataques Sybil e validação aberta. A iniciativa ganha relevância no cenário de rollups, alinhando-se à visão de Vitalik Buterin sobre a universalização das provas de fraude na Ethereum.

DattaID: plataforma digital de certificação

Após mais de quatro décadas à frente de um cartório em João Pessoa (PB), Válber Cavalcanti investiu mais de R$ 1 milhão na criação do DattaID, uma ferramenta digital de identidade baseada em blockchain e criptografia.

A plataforma oferece segurança jurídica com base nos dados da Receita Federal e já mira um mercado potencial de R$ 2 bilhões, com foco em empresas dos setores jurídico, hospitalar, imobiliário e de M&A. O projeto foi inspirado por experiências no Vale do Silício, onde Cavalcanti iniciou sua trajetória em blockchain.

O STJ reconheceu recentemente a validade de assinaturas digitais fora do padrão ICP Brasil.