O mercado de criptomoedas está com diversas novidades, a primeira delas é da Bybit que lançou um novo programa de benefícios para os usuários do Cartão Bybit. A iniciativa oferece cashback em plataformas de streaming populares como Netflix, Spotify e Prime Vídeo, além das ferramentas digitais TradingView e ChatGPT-4.
Para ter acesso ao benefício, os usuários devem se cadastrar no site oficial da Bybit, realizar uma transação com o cartão e aguardar a verificação. Uma vez confirmada, a operação gera Pontos de Recompensa que são convertidos em bônus creditados na conta do cliente. Segundo Alexandre Lazaron, head de marketing da Bybit, a proposta é transformar gastos cotidianos em vantagens exclusivas.
A promoção contempla clientes VIP e oferece até US$ 10 de cashback por transação, respeitando um limite mensal. O valor mínimo para participar é de US$ 100 em gastos com o cartão, excluindo assinaturas diretamente feitas nas plataformas participantes. Os bônus são limitados aos 500 primeiros usuários elegíveis por dia e podem ser combinados com o cashback permanente de 10% oferecido pela empresa.
Os valores são distribuídos em USDT e podem ser usados como margem de negociação ou para cobrir taxas de contratos futuros e perpétuos. Embora o bônus não seja sacável diretamente, os lucros obtidos nas operações com esses recursos podem ser retirados. A ação reforça a estratégia da Bybit em integrar o uso das criptomoedas ao dia a dia dos seus mais de 50 milhões de usuários no mundo.
Outra novidade da Bybit é que a empresa foi anunciada como a provedora oficial de pagamentos do Tomorrowland Brasil para as edições de 2025 e 2026. O festival será realizado entre os dias 10 e 12 de outubro, no Parque Maeda, em Itu (SP), e os usuários do Bybit Card terão acesso exclusivo à pré-venda dos ingressos.
BNB Chain cobre taxas e promove “Gas-Free Carnival” para stablecoins até junho
A BNB Chain anunciou a campanha “Gas-Free Carnival”, que já cobriu mais de US$ 3 milhões em taxas de transação com stablecoins desde seu início. A iniciativa, válida até 30 de junho, visa ampliar o uso de USDT, USDC e FDUSD ao eliminar custos de gas para transferências, saques e operações de bridge na rede BNB.
A campanha é resultado de parcerias com exchanges como Binance, Bitget, BitMart, MEXC e outras, que permitem saques com taxa zero nas redes BSC e opBNB. Além disso, carteiras como Bitget Wallet e SafePal permitem até seis transferências diárias gratuitas por usuário, com valor mínimo de US$ 0,10.
Também é possível realizar bridges gratuitos para a BSC e opBNB via Celer Network e MesonFi, facilitando a movimentação entre blockchains e incentivando o uso de stablecoins em ambientes DeFi. O esforço busca aumentar a acessibilidade e reduzir barreiras para usuários que desejam operar no ecossistema BNB.
Com essa ação, a BNB Chain aposta na popularização das stablecoins ao oferecer uma experiência mais fluida e econômica, posicionando-se como referência em acessibilidade no setor de finanças descentralizadas.
CoinEx promove campanha com JLP e amplia portfólio de tokens listados
A CoinEx lançou a promoção “Bloqueie CET para compartilhar 300.000 JLP”, válida entre 28 de março e 3 de abril. Os participantes devem bloquear no mínimo 100 CET para concorrer à distribuição do token JLP, em uma ação que visa engajar a comunidade da plataforma.
Para aumentar a segurança, a CoinEx implementou restrições temporárias de saque para fundos adquiridos via P2P, como medida preventiva contra fraudes. A iniciativa reforça o compromisso da exchange com a proteção e a confiança dos usuários.
Nos últimos dias, a CoinEx também adicionou uma série de novos tokens à sua plataforma, incluindo nomes como TAT, NIL, PARTI, APX e BNBCARD, diversificando as opções de investimento para seus mais de 10 milhões de clientes ao redor do mundo.
Além das adições, a exchange revisou sua lista de ativos e anunciou a remoção de tokens que não atendem aos critérios de qualidade da plataforma. Com mais de 1.300 ativos listados, a CoinEx mantém sua estratégia de curadoria e expansão em um mercado altamente competitivo.
Executive Happy Hour em Brasília antecipa clima do Web Summit Rio 2025
O The Collab, hub de inovação localizado no estádio Mané Garrincha, em Brasília, sediará no dia 1º de abril o Executive Happy Hour, evento preparatório para o Web Summit Rio 2025. A proposta é reunir lideranças da tecnologia, executivos, investidores e empreendedores em um ambiente informal para fomentar conexões e novas parcerias no setor.
A programação conta com uma talk sobre “Estratégias de deep tech para o futuro das organizações”, com participação de Gustavo Broda (CTO do Startse), Diego Aristides (CEO do The Collab) e da jornalista Fernanda Strickland. O encontro também marca o avanço de iniciativas que buscam posicionar Brasília como um polo estratégico de inovação no Brasil.
Segundo Aristides, incentivos fiscais e a atuação de instituições financeiras públicas têm sido essenciais para o desenvolvimento de startups no país. Ele destaca que a integração entre setor público e privado fortalece a cadeia produtiva e impulsiona o crescimento do ecossistema de tecnologia.
Guilherme Carames, do Web Summit, reforça a importância de aproximar Brasília do circuito internacional de inovação. Para ele, o evento é um “aperitivo” do que o público encontrará no Riocentro, no Rio de Janeiro, em maio, e reforça o protagonismo da capital federal como espaço de grandes ideias e decisões.
BitGo e Republic
A BitGo anunciou uma parceria com a Republic, plataforma que facilita o acesso a investimentos alternativos. O objetivo é viabilizar a entrada de pequenos investidores em mercados tradicionalmente exclusivos para grandes instituições.
Através dessa colaboração, a Republic oferecerá acesso ao Hamilton Lane Private Infrastructure Fund (HLPIF), com aporte mínimo de US$ 500. A BitGo fornece a infraestrutura blockchain que garante segurança e continuidade aos investimentos feitos pela plataforma.
A tokenização do fundo é um dos próximos passos da Republic, e a BitGo será responsável pela custódia tanto de ativos digitais quanto de documentos físicos. Andrew Durgee, co-CEO da Republic, destaca que a parceria permite levar oportunidades financeiras inovadoras a um público mais amplo.
Mike Belshe, CEO da BitGo, enfatiza que a empresa está preparada para liderar a transição dos mercados financeiros para o blockchain. A parceria reforça o compromisso das duas companhias em democratizar investimentos e reduzir barreiras históricas no acesso ao capital privado.
B3 fecha acordos com bolsas chinesas para criar o ETF Connect Brasil-China
A B3 firmou memorandos de entendimento com as bolsas de Xangai (SSE) e Shenzhen (SZSE) para viabilizar a conectividade de ETFs entre Brasil e China. O projeto ETF Connect visa ampliar a exposição internacional de investidores de ambos os países e fortalecer os laços entre os mercados de capitais.
A iniciativa permitirá, inicialmente, a listagem de ETFs chineses na B3 e de produtos atrelados ao Ibovespa na China. A medida faz parte de um esforço conjunto entre os governos brasileiro e chinês para intensificar a cooperação financeira, conforme acordado em declaração bilateral em 2024.
Gestoras brasileiras como Bradesco Asset e Itaú Asset estão em negociação com contrapartes chinesas para integrar o novo programa. A expectativa é que o ETF Connect amplie a atratividade do mercado de capitais brasileiro e ofereça novas alternativas de diversificação para os investidores.
Segundo Gilson Finkelsztain, CEO da B3, a iniciativa reforça o papel da bolsa como ponte entre América Latina e Ásia. O Brasil será o primeiro país fora da Ásia a participar de um programa desse tipo, o que simboliza um avanço estratégico nas relações econômicas com a China.
Foresight Ventures e Bitget Wallet
A Foresight Ventures, em parceria com a Bitget Wallet, divulgou um relatório sobre como o modelo PayFi e as carteiras cripto estão revolucionando as finanças pessoais e promovendo inclusão financeira. A análise destaca como a tecnologia blockchain reduz custos e acelera transações em comparação ao sistema financeiro tradicional.
Segundo o estudo, enquanto transferências internacionais convencionais chegam a custar até 8,2% na África, o uso de blockchain reduz esses custos para cerca de US$ 2 por transação. Além disso, 1,7 bilhão de pessoas ainda estão fora do sistema bancário, e soluções como stablecoins e DeFi ajudam a integrar esse público.
O relatório mostra que o uso de pagamentos em cripto cresce em mercados emergentes, com destaque para África e Sudeste Asiático. Já o modelo PayFi conecta ganhos com DeFi a gastos do dia a dia, com contratos inteligentes e liquidação instantânea, proporcionando rendimento e praticidade.
Forest Bai, cofundador da Foresight Ventures, ressalta que a evolução das carteiras cripto — que hoje reúnem funcionalidades de pagamento, investimento e remessa — está criando uma nova era financeira. A previsão é de que o mercado blockchain cresça rapidamente na próxima década, guiado por demanda por eficiência, acessibilidade e privacidade.
Onil X busca diálogo com Congresso para contribuir na regulamentação de ativos digitais
A Onil X, exchange com presença nacional em 18 escritórios, esteve em Brasília na última semana para encontros com parlamentares e representantes da Receita Federal. A iniciativa visa apoiar e participar ativamente das discussões sobre a regulamentação dos ativos virtuais no país, atualmente em tramitação no Congresso Nacional.
A comitiva da Onil X, liderada pelo presidente Fábio Lino, se reuniu com senadores como Flávio Arns, Renan Calheiros e Eduardo Braga, além do deputado Lafayette de Andrada, autor do anteprojeto sobre o tema. Também houve um encontro com Andrea Costa Chaves, subsecretária de fiscalização da Receita Federal, que demonstrou interesse em colaborar com dados fornecidos pela empresa.
Durante os encontros, a Onil X defendeu a importância de uma regulamentação clara e precisa, que combata fraudes e pirâmides, ao mesmo tempo que reconheça as exchanges sérias e promova a inovação. A empresa entregou sugestões à Comissão Especial sobre Direito Digital, incluindo a diferenciação conceitual entre criptoativos, tokens e criptomoedas, além de destacar a ausência de termos fundamentais como stablecoins e carteiras digitais.
A exchange também participou de debates na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado e foi convidada para acompanhar a votação do PL 2681/22. "Há uma necessidade urgente de estabelecer definições claras para os players do setor e criar um ambiente regulatório que incentive a inovação e a segurança jurídica", afirmou Fábio Lino.
Blockchain For Impact doa US$ 90 milhões em cripto para saúde, clima e pesquisa
A Blockchain For Impact (BFI), iniciativa liderada por Sandeep Naiwal, cofundador da Polygon, anunciou a doação de US$ 90 milhões em criptomoedas para projetos nas áreas de saúde, resiliência climática e pesquisa biomédica. A proposta é acelerar a filantropia global por meio da tecnologia blockchain.
A distribuição dos recursos será feita de forma direta, utilizando ativos digitais, o que segundo Naiwal reduz significativamente os custos e barreiras burocráticas comuns em doações tradicionais. A BFI ainda possui uma reserva adicional de US$ 200 milhões para projetos futuros nas mesmas áreas.
O modelo de doação da BFI vem se destacando como tendência na filantropia digital, com organizações percebendo as vantagens das criptomoedas para transferências internacionais rápidas e econômicas. A entidade já apoiou projetos relevantes, como o financiamento de US$ 15 milhões ao governo da Índia em parceria com a UNICEF.
Entre os planos de expansão, a BFI pretende aumentar sua atuação em pesquisa médica, apoiar startups e financiar estruturas sustentáveis, como os Centros de Saúde Públicos movidos a energia solar. Com essa abordagem, o projeto pretende transformar a maneira como a filantropia se conecta às causas sociais globais.
Stablecoin BRLA é integrada à LootRush e amplia liquidez para gamers
A BRLA, stablecoin pareada ao real brasileiro, agora está disponível na LootRush, plataforma internacional voltada ao universo de criptogames e NFTs. A integração permite que usuários realizem transações utilizando BRLA, fortalecendo a presença da moeda digital no ecossistema gamer e ampliando sua utilidade no ambiente Web3.
A expectativa da BRLA Digital é movimentar cerca de R$ 5 milhões em transações nos primeiros três meses de operação na LootRush. A stablecoin se consolida como uma solução prática e estável para compras e negociações em jogos baseados em blockchain, oferecendo mais acessibilidade aos usuários.
Segundo Matheus Moura, CEO da BRLA, a moeda foi criada como uma ponte segura entre o real e o universo digital, e sua presença na LootRush reforça esse papel. Para ele, o avanço da moeda no segmento de jogos e criptoativos ajuda a democratizar o acesso a ativos digitais no Brasil e no exterior.
A LootRush, startup do Vale do Silício, atua em mais de 500 games e oferece uma interface integrada para aluguel, venda e troca de itens e moedas digitais. Com a inclusão da BRLA, a plataforma reforça seu compromisso com soluções práticas e acessíveis para a comunidade gamer global.
A “Brazilian Storm” do surfe como lição para construir ecossistemas de inovação
O Brasil passou de coadjuvante a potência no surfe mundial, com sete títulos da WSL conquistados desde 2014 por nomes como Gabriel Medina, Ítalo Ferreira e Filipe Toledo. Essa transformação, conhecida como "Brazilian Storm", não foi fruto do acaso, mas de um ecossistema que amadureceu coletivamente, desde as praias até o topo do pódio.
A base foi construída com apoio de famílias, instrutores e comunidades locais, que formaram atletas em condições adversas. Com o tempo, surgiram escolas de surfe, campeonatos juvenis e investimentos de grandes marcas, além da cobertura da mídia, que ajudou a transformar o surfe em um fenômeno cultural no Brasil.
Para Victor Cioffi, autor do artigo, o que aconteceu com o surfe é semelhante ao ecossistema do Vale do Silício. Não é apenas talento individual que constrói uma revolução, mas um ambiente onde o erro é permitido, o aprendizado é compartilhado e os sucessos alimentam novos ciclos de crescimento.
A lição para quem empreende em tecnologia, cripto, inteligência artificial ou ciência é clara: construir redes, compartilhar conhecimento e apostar nos talentos emergentes. O Brasil já provou que sabe surfar ondas gigantes — agora, o desafio é criar seus próprios mares de oportunidade.
BBChain lança plataforma para democratizar o mercado de tokenização
A BBChain anunciou o lançamento do BBChain TaaS (Token as a Service), uma solução para ajudar empresas a ingressarem no mercado de tokenização. A tecnologia permite digitalizar ativos diversos — como imóveis, ações e documentos — e deve movimentar um mercado global projetado em US$ 5,6 bilhões até 2026.
O BBChain TaaS oferece uma estrutura escalável e segura, com recursos que vão desde blockchain corporativo (EBS BBChain) até serviços como custódia de chaves digitais. A proposta é simplificar processos técnicos e permitir que empresas privadas atuem como tokenizadoras de forma autônoma.
Segundo André Carneiro, CEO da BBChain, a plataforma atende a padrões elevados de segurança e conformidade regulatória, permitindo que contratos inteligentes sejam executados de forma confiável e eficiente. O serviço pode ser aplicado em setores como consórcios, imobiliário, logística, certificação de documentos e até no comércio de obras de arte.
O grande diferencial está na autonomia e flexibilidade que a solução oferece. Empresas podem operacionalizar a tokenização de forma independente, sem barreiras técnicas, o que acelera negociações e facilita a entrada em um mercado dinâmico. A BBChain reafirma, com essa iniciativa, seu compromisso com a inovação no ecossistema blockchain.
DAZ propõe novo modelo de zonas econômicas digitais para a era da Web3
A DAZ, nova plataforma criada pela Tools for the Commons (TftC), foi lançada com a proposta de criar Zonas Econômicas Digitais, unindo arquitetura tecnológica de ponta à regulação flexível para negócios digitais. Voltada a empreendedores, startups, cooperativas e autônomos, a plataforma oferece uma infraestrutura completa para atuação econômica global.
Inspirada nas zonas econômicas especiais e nas redes descentralizadas, a DAZ permite que organizações operem além das limitações geográficas e regulatórias tradicionais. A plataforma integra funcionalidades como abertura de empresas, tokenização, pagamentos e declaração de tributos.
Segundo Hugo Mathecowitsch, fundador da TftC, a DAZ representa um avanço estratégico na construção de ambientes digitais soberanos, combinando liberdade econômica com compliance regulatório. O projeto busca oferecer autonomia e segurança para novas formas de cooperação digital em escala internacional.
A DAZ já conta com parcerias globais e se posiciona como peça-chave para a integração de zonas econômicas descentralizadas à economia digital. A proposta dialoga com tendências emergentes de governança digital, incentivando novos modelos de colaboração entre Estado, empresas e sociedade civil.