O mercado de criptomoedas no Brasil está repleto de novidades neste final de semana. A primeira delas é da NovaDAX que anunciou a listagem de 16 novas criptomoedas. Agora, a corretora, que possui o maior número de  pares com BRL do mercado brasileiro, passa a ter 363 moedas listadas.

“A NovaDAX é a exchange com o maior número de pares BRL da América Latina e  possui um dos maiores volumes de transações financeiras em cripto no país. Isso  mostra que estamos no caminho certo de cumprir nossa missão de popularizar o  mercado de criptomoedas no Brasil. Para seguir tendo sucesso nesta jornada,  continuaremos diversificando nosso portfólio, fornecendo novas oportunidades para  os traders”, afirma César Felix, gerente de Customer Experience da NovaDAX.

Um dos destaques é a Dogwifhat (WIF), criptomoeda baseada no meme Dogwifhat,  que se refere a uma fotografia de um cachorro Shiba Inu com um gorro trançado em  sua cabeça. Em apenas dois meses, a moeda subiu para o sétimo lugar entre as memecoins, ostentando uma capitalização de  mercado de US$ 300 milhões.

Outra listagem que merece evidência é a Xai (XAI), token da rede de jogos Xai construída sobre a Arbitrum, que acumula alta de 53% desde seu lançamento. Na última semana, a rede lançou seu airdrop inicial, distribuindo cerca de 125 milhões  de tokens, cujo valor total passou de US$ 70 milhões para cerca de US$ 140 milhões.

Confira todas as moedas listadas: Bitcoin Cats (1CAT), MMSS (MMSS), Atom (ATOMARC), Neat (NEAT), xPet.tech (XPET), Sleepless Ai (AI), Xai (XAI), Zkfair (ZKF), Ordiswap (ORDS), analoS (ANALOS), BRC APP (BRCT), GameGPT (DUEL), Port3 Network (PORT3), Dogwifhat (WIF), Troll (TROLL), Manta Network (MANTA).

Sthorm

Outra novidade é da Sthorm, que está representando o Brasil no Fórum Econômico Mundial (WEF). Durante o evento, o ecossistema está capturando a atenção global ao destacar suas inovações que utilizam diversas tecnologias, incluindo blockchain, para impulsionar a preservação da vida na Terra.

No palco do WEF o projeto está apresentando soluções e resultados da PlanetaryX, uma iniciativa do grupo focada na preservação dos biomas críticos, com destaque para a Amazônia. A startup usa Tokens RWA (Real World Asset) vinculados à preservação dos ecossistemas.

Pablo Lobo, um dos fundadores da Sthorm, expressou otimismo em relação ao impacto positivo que essas inovações podem ter no equilíbrio ambiental global.

"Estamos comprometidos em demonstrar que é possível alinhar os interesses financeiros com a preservação da natureza. Os Tokens RWA são uma ponte entre o mundo dos investimentos e a conservação dos biomas", afirmou.

Circle

A Circle, empresa responsável pela emissão do USDC, publicou um relatório com o desempenho da stablecoin no ano passado. O relatório destaca que o número de carteiras USDC com saldo de pelo menos US$ 10 cresceu 59%, para um total de cerca de 2,7 milhões.

Além disso, desde a sua introdução em 2018, o USDC foi usado para liquidar mais de US$ 12 trilhões em transações blockchain. A Circle facilitou mais de US$ 197 bilhões em transferências entre o sistema bancário e redes blockchain por meio de cunhagem e resgate em 2023.

O USDC facilitou 595 milhões de transações de janeiro até o final de novembro de 2023. O Cross-Chain Transfer Protocol (CCTP) da Circle, que ajuda a reduzir o atrito, aumentar a segurança e reduzir custos ao enviar USDC de uma blockchain para outra, facilitou 66.500 transações desde o lançamento em abril de 2023.

"O relatório deste ano lança luz sobre o poder transformador do USDC na melhoria da inclusão e do acesso financeiro, bem como sobre nossos esforços para construir a rede de dinheiro aberto mais amplamente utilizada no mundo", disse Jeremy Allaire, cofundador e CEO da Circle.

Patex

Outra novidade é da Patex, que anunciou uma parceria com a Neopin com o objetivo de fortalecer o mercado de Web3 na América Latina.  As empresas devem explorar conjuntamente diferentes oportunidades de negócios, incluindo a integração da carteira da Neopin na exchange C-PATEX, o lançamento de produtos DeFi usando tokens de ambas as empresas e a participação nos negócios de operação de nodes da Neopin na mainnet da PATEX.

"A parceria faz parte do nosso compromisso de construir um ecossistema seguro e ágil com parceiros reconhecidos pelo mercado. À medida que conquistamos mais colaborações, nos tornamos mais habilitados a oferecer produtos confiáveis que atendem às necessidades atuais e futuras de usuários e builders", explica Ricardo Da Ros, CEO da Patex.

Os principais objetivos da parceria incluem a exploração de oportunidades de negócios relacionadas à Web3 nos mercados sul-coreano e latino-americano, proporcionando oportunidades intercontinentais de adoção da tecnologia blockchain e expandindo as trocas entre as duas empresas para um ecossistema de global mais amplo.

Além disso, como parte de sua expansão, a Patex está iniciando uma parceria com a EXOLIX, uma plataforma de troca focada em privacidade, e a Vimverse, uma promissora plataforma GameFI.

Essas parcerias visam aumentar a facilidade e agilidade do ecossistema da Patex, integrando um protocolo abrangente CeDeFi projetado para a utilização segura de criptoativos e proporcionando aos usuários uma experiência completa, priorizando a privacidade nas transações.

BEE4

A BEE4, primeiro ambiente regulado do Brasil para negociação de ações tokenizadas de PMEs, firmou uma parceria internacional com a C-MORE. A iniciativa visa oferecer a medição do grau de maturidade ESG das empresas listadas e PME’s em seu mercado, ajudando as companhias a avaliar, definir estratégias e colocar em prática ações que vão impulsionar seu crescimento, alinhado a essas iniciativas.

A plataforma da C-MORE está sendo oferecida como piloto para as PMEs listadas na BEE4, sendo que nesse primeiro ano as companhias terão acesso à avaliação sem qualquer custo envolvido. Para participar é necessário responder a um questionário de 40 questões sobre a adoção de boas práticas ESG.

“Os princípios de práticas ambientais, sociais e de governança de uma organização não precisam chegar na pauta só quando as empresas se tornam maiores. Nessa jornada de evolução e crescimento, acreditamos que as iniciativas ESG e as políticas de diversidade são cada vez mais urgentes e os investidores estão cada vez mais atentos a isso, principalmente os institucionais”, orienta Patricia Stille, CEO da BEE4.

As empresas listadas que aderirem ao diagnóstico realizarão o assessment e, como primeiro passo, receberão um selo da BEE4, demonstrando a participação da empresa na avaliação ESG. A ação não é obrigatória e os resultados são privados, não sendo necessário divulgação dos mesmos.

Dynasty Global AG

Quem também está com novidades é a Dynasty Global AG que alcançou a certificação SRO, padrão de qualidade ouro no compliance de criptoativos. Atribuído pela Associação Suíça de Normas de Serviços Financeiros (VQF), a certificação garante que o D¥N, moeda digital da empresa, esteja sob os rigorosos procedimentos de compliance e governança que refletem na proteção contra atividades ilícitas.

Para o CEO e cofundador da corporação, Eduardo Carvalho, o título reforça o compromisso da organização com a transparência e conformidade no mercado.

“É um padrão de qualidade muito significativo, que fortalece o nosso ativo para fazer parte do portfólio de bancos, corretoras, investidores institucionais e fundos de investimentos. Sempre tivemos o objetivo de atingir um modelo de compliance extremamente estruturado e poder ter uma distribuição em qualquer lugar do mundo. Agora isso se tornou uma realidade”, destaca.