A Revolut, super app financeiro global com aproximadamente 30 milhões de clientes ao redor do mundo e que oferece serviços financeiros com Bitcoin (BTC), Ethereum (ETH) e outras criptomoedas, anunciou que recebeu do Banco Central do Brasil uma autorização para atuar como Sociedade de Crédito Direto (SCD).

Deste modo, a partir de agora, a fintech inglesa poderá ampliar a oferta de produtos e serviços na sua plataforma e acelerar sua entrada no mercado brasileiro.

“O Brasil é um mercado empolgante e apresenta enorme potencial para a nossa expansão global. Pretendemos desbloquear uma economia sem fronteiras com produtos financeiros acessíveis e fáceis de usar, permitindo que os nossos clientes utilizem o seu dinheiro de forma eficiente. Começamos com a conta global e investimentos em criptomoedas, mas isto é apenas o início", destacou na chegada da empresa no Brasil, Nik Storonsky, co-fundador da Revolut.

Segundo a empresa, a esteira de novos lançamentos pode incluir funcionalidades que vão desde crédito, conta local e outros produtos de pagamentos e gestão financeira. Adicionalmente, a empresa quer buscar oportunidades no mercado de investimentos, seguros e muitas outras funcionalidades do super app global.

"O fato de sermos uma instituição regulada no Brasil reforça o nosso compromisso em trazer produtos financeiros tecnológicos inovadores com mais segurança para os nossos clientes. É uma grande oportunidade de ampliarmos a proposta de valor da nossa conta global incluindo agora os produtos e serviços locais. Queremos ir além e ajudar nossos clientes a usarem seu dinheiro sem fronteiras e de forma mais eficiente e segura”, comentou Glauber Mota, CEO da Revolut no Brasil.

Lançamento Faseado no Brasil

No início de maio, a Revolut anunciou o começo dos convites para clientes que aguardavam a liberação do aplicativo na lista de espera. Por enquanto, estão disponíveis para uso uma conta global, com mais de 27 moedas e cartão internacional aceito em mais de 150 países, e a opção de compra e venda de cripto.

Mota explica que o lançamento controlado faz parte da estratégia da Revolut de privilegiar e conceder acesso em primeira mão para pessoas que aguardam na lista de espera antes da abertura para o público geral.

“Queremos lançar um produto que tenha a melhor experiência e que entregue valor aos nossos usuários para que eles aproveitem suas viagens e compras online com taxas competitivas e um dos melhores câmbios do mercado”, promete.

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