A Algar, nova operadora de telecomunicações do Brasil, está realizando testes de conectividade na nova rede 5G, em Uberlândia, Minas Gerais, junto com a Huawei, gigante chinesa de tecnologia. A nova empresa, já tem uma licença da Anatel para operar no país em caráter de testes.

"Durante os testes a empresa atingiu velocidade de 1,05 Gb/s no download e 114 Mb/s no upload. Além da Huawei, os testes da emrpesa reunião em Minas a Universidade Federal de Uberlândia (UFU).  Com a frequência de 3,5 GHz, foi possível atingir latência na casa de 6 ms, contra 15 ms no LTE Advanced (conhecido como 4,5G) em boas condições. A rede foi avaliada no smartphone Huawei Mate 20 X 5G e em um headset de realidade virtual", destacou a Algar.

Usários que possuem aparelhos com conecção 5G habilitada podem acompanhar os testes no bairro Granja Marileusa, até o dia 20 de outubro e podem experimentar a tecnologia. A Algar tem cobertura celular e vende seus serviços para pessoas físicas em algumas cidades de São Paulo, Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso do Sul.

Como tem noticiado o Cointelegraph, o suporte para a rede 5G pode inaugurar uma nova era para a internet e impulsionar aplicações baseadas em blockchain  e DLTs que são vistos como espinha dorsal para a Internet das Coisas, IoT.

Devido a sua baixa latência o 5G, "trará a possibilidade de novas aplicações como em carros autônomos", diz Eduardo Polidoro, Diretor de Negócios de IoT da Embratel. Mesmo fator salientado pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) "as redes em 5G estão sendo projetadas para possuírem baixa latência e capacidade para suportarem grande número de conexões simultâneas, com baixo consumo de energia. Por essa razão, têm condições mais propícias para a expansão do uso de dispositivos IoT”.

Esta rede hiperconectada precisará de um ativo de valor que possa circular entre as partes conectadas (máquinas e humanos) atuando como mecanismo de pagamento, neste ponto os desenvolvedores de criptomoedas tem buscado a escalabilidade, para habilitar pagamentos com criptoativos para esta nova 'internet'.

Soluções de layer 2, como Lightning Network, para o Bitcoin, além de propostas para Ethereum buscam habilitar as principais criptomoedas para o 5G. De olho nesta revolução, foi criada por exemplo, a IOTA e a rede Tangle, que promete ser a ponte para garantir esta 'segurança' em uma rede de informações compartilhadas entre diferentes parte e aparelhos, como geladeiras 'conversando' com carros, com assistentes virtuais no celular, lampadas e toda uma gama de dispositivos.

Para mostrar aos leitores a diferença entre 3G, 4G e 5G o Cointelegraph elaborou um pequeno guia que pode ser conferido aqui.