Com saques de clientes bloqueados há mais de três meses, a empresa brasileira GenBit agora tenta convencer seus clientes a aderirem a uma criptomoeda da própria empresa para pagar suas dívidas. A informação é do Portal do Bitcoin.

Segundo a matéria, a Genbit está tentando adotar uma estratégia similar a outras empresas sob a mira da Justiça brasileira, como a Unick Forex e a Minerworld, promovendo o lançamento de uma criptomoeda própria para negociar suas dívidas com clientes.

Segundo a Genbit, a empresa interrompeu seus serviços com Bitcoin no dia 9 de outubro, passando a atuar somente com o novo ativo digital, o Treep Token (TPK).

A criptomoeda teria duas versões, um token comum, o TPK, com cotação de R$ 3,50, e o TPK-R, que é exclusivo para clientes da Genbit e é vendido por R$ 2,45. Nenhuma exchange brasileira deve listar os tokens da Genbit, diz o texto.

Ainda é dito que o presidente da Genbit, Nivaldo Gonzaga dos Santos, aparece em vídeos na internet fazendo promessas otimistas aos investidores sobre o TPK, dizendo que iria disponibilizá-los em exchanges para atrais mais vendedores, além de vender a criptomoedas em "farmácias, supermercados e outros estabelecimentos", sem especificar quais.

Como noticiou o Cointelegraph Brasil, no fim de outubro a Justiça determinou bloqueio em contas bancárias da Genbit e declarou que grupo não é idôneo e não tem solidez.

A GenBit entrou em contato com o Cointelegraph através de sua assessoria de imprensa:

“Sobre a reportagem 'Com saques bloqueados, Genbit tenta convencer clientes a adotarem criptomoedas da empresa', publicada pelo Cointelegraph, é preciso corrigir alguns erros de informação. O primeiro deles é que a Genbit não teve seus bens bloqueados pela Justiça.

A empresa afirma que todas as solicitações estão sendo saldadas normalmente. O canal do suporte e comercial da empresa está pronto para atender seus clientes e parceiros, inclusive aqueles que recorreram a representações ou ações jurídicas.

A GenBit enfatiza, mais uma vez, que não deve ser confundida com a Zero10.Club, plataforma de intermediação e assessoria em criptoativos que teve as atividades voluntariamente encerradas em respeito a recomendações da CVM.

Desde o seu surgimento, a GenBit tem trabalhado com total transparência e, acima de tudo, respeitando as leis que regem o mercado nacional de ativos digitais e seguindo rígidas regras de compliance.”

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