A empresa Work Consultoria que, como apontam documentos, teria mais de R$ 12 milhões 'travados' nas plataformas do Grupo Bitcoin Banco, foi acusada por Cláudio Oliveira, controlador do GBB, de 'tumultuar' o processo de Recuperação Judicial que foi suspenso pela Justiça acusado de estar 'viciado' e não conter documentos considerados essenciais para o processo.

Contudo, segundo Oliveira, em sua defesa apresentada no processo da RJ e visando restabelecer o procedimento, argumentou, segundo revelou o CriptoFácil, que a Work que apenas "prejudicar o ressurgimento da atividade empresarial do GBB" e que é o único credor que vem 'trabalhando' para impedir o GBB de voltar ao mercado.

“A Agravante somente tenta tumultuar o feito e prejudicar o soerguimento da atividade empresarial das Agravadas, em detrimento aos preceitos do art. 47 da Lei 11.101/2005 (preservação da empresa), sendo a única num universo de 6.445 (seis mil, quatrocentos e quarenta e cinco) credores que está apresentando óbices infundados acerca do prosseguimento do processo recuperacional.

(...) Assim, Ínclito Julgador, clara e insofismável a caracterização do predicado da má-fé existente na conduta da Agravante, a qual, além de tumultuar o feito, omitir informações existentes nos autos originários e induzir em erro Vossa Excelência, está afrontado o princípio mais importante do processo de Recuperação Judicial, qual seja, o da preservação da empresa, insculpido no art. 47 da Lei 11.101/2005.”

A Work ainda não se manifestou oficialmente sobre as declarações de Oliveira que, mesmo com o processo da RJ suspenso, anunciou a 'retomada' das plataforma do GBB, NegocieCoins e TemBTC, além de uma criptomoedas própria, o ZTC, que vai permitir o lançamento do Fortnox 2.0, sistema que foi chamado de 'arbitragem infinita' e teria sido a causa principal dos problemas na empresa que não paga, nem os Bitcoins nem os valores em reais, seus clientes desde março de 2019.