A CryptoMKT, exchange chilena com atuação no Brasil, anunciou em 03 de março, por meio de um comunicado enviado a seus clientes, que foi aprovada pelo Governo da Estônia como uma empresa autorizada a operar no mercado de Bitcoin e criptomoedas, desta forma, com a aprovação a exchange seria uma das poucas empresas 'regulamentadas' da América do Sul.

Segundo a exchange foram duas licenças obtidas pela empresa: licença para o giro de custódia de ativos digitais e licença para operações de exchange de criptomoedas e, para obtenção do documento tiveram que cumprir testes rigorosos de nossos protocolos de Conhecimento de Cliente (KYC), Prevenção de Lavagem de Dinheiro (AML), Financiamento ao Terrorismo (FT), segurança da informação, estrutura corporativa, garantias financeiras, entre outros.

"Por isso, a obtenção dessas licenças é uma conquista de máximo prestígio e ratifica a empresa como um dos principais agentes de inovação financeira da região, demonstrando que cumprimos com os mais altos padrões internacionais. A Estônia, além de ser uma referência em tecnologia, é um dos países mais avançados do mundo em segurança cibernética e, para os clientes da CryptoMarket, é um poderoso sinal de que a empresa continua comprometida em oferecer os mais altos níveis de segurança e transparência em suas transações", destacou a empresa no comunicado.

A aprovação pelo Governo da Estônia faz parte dos planos de expansão de CryptoMKT que em 2018 conquistou um investimento de US$ 600 mil da ConsenSys Ventures, fundo norte-americano especializado em investimento de tecnologias emergentes de alto impacto, criado pelo co-fundador da Ethereum, e da Magma Partners, Joseph Lubin.

No ano passado a empresa anunciou novos produtos destinados a facilitar a compra de criptomoedas com dinheiro fiduciário, o sistema SIMPLES, como chamou a exchange. No Brasil a CryptoMarket  oferece negociações em Reais e criptomoedas com Bitcoin, Ethereum, EOS e Stellar. Além de TED e Doc também aceita transferências via Mercado Pago.

No entanto, apesar de ser a maior exchange do Chile e de permitir a negociação de criptomoedas em outros países do continente americano, segundo dados do Cointrademonitor, a empresa não apresenta uma boa performance no Brasil e, no momento da escrita, registra menos de 0,5 Bitcoins negociados nas últimas 24h.

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