A provedora de staking institucional Figment ampliou sua integração com a Coinbase, permitindo que os clientes institucionais da exchange façam staking de uma gama mais ampla de ativos de prova de participação (PoS) diretamente pela Coinbase Custody, um movimento que pode impulsionar a adoção além do Ethereum.

Com a integração, os clientes do Coinbase Prime agora podem usar a infraestrutura de staking da Figment para acessar outras redes PoS, incluindo Solana (SOL), Sui (SUI), Aptos (APT), Avalanche (AVAX) e outras, anunciaram as empresas na terça-feira.

A parceria, iniciada em 2023, já facilitou mais de US$ 2 bilhões em ativos em staking por meio do Coinbase Prime.

Fonte: Figment

O Coinbase Prime atende investidores institucionais com uma corretora cripto de serviço completo, oferecendo negociação, financiamento e custódia de mais de 440 ativos digitais em dezenas de blockchains.

Atualmente, a Figment possui US$ 18 bilhões em ativos em staking distribuídos em mais de 40 protocolos.

ETFs de cripto chegam aos EUA

O anúncio ocorre após o lançamento de vários fundos negociados em bolsa (ETFs) voltados para staking nos Estados Unidos neste mês, incluindo o Bitwise Solana Staking ETF (BSOL), que oferece exposição ao staking de Solana.

A Grayscale também anunciou planos para introduzir staking em seus produtos de Ethereum e Solana. No início deste mês, a gestora de ativos colocou em staking US$ 150 milhões em Ether (ETH) como parte do esforço para permitir que investidores obtenham recompensas de staking com seus ativos.

Esses avanços acontecem poucos meses depois da Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC) determinar que certas atividades de staking líquido não constituem transações de valores mobiliários, ficando assim fora da jurisdição da agência.

Antes dessa decisão, gestoras de ativos como VanEck, Bitwise e Jito Labs haviam solicitado que o órgão regulador esclarecesse sua posição e aprovasse mecanismos de staking líquido para ETFs baseados em Solana.

O presidente da SEC, Paul Atkins, afirmou que o decreto representou “um passo significativo para esclarecer a visão da equipe sobre atividades com criptoativos que não se enquadram na jurisdição da SEC”.