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Rafael ChinagliaRafael Chinaglia

NFTs de cocaína? Artista vende mil pacotes da droga em formato digital na plataforma OpenSea

Obras de arte que representam caixas de cocaína são vendidas em NFT e viram polêmica

NFTs de cocaína? Artista vende mil pacotes da droga em formato digital na plataforma OpenSea
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Que os NFTs são a mania da vez, isso não é novidade, mas o assunto agora é uma coleção de “1.000 pacotes de cocaína de um quilo colecionáveis”, como explica a descrição na OpenSea.

A coleção chamada de “a ToN oF coke” (“Uma tonelada de cocaína”, em português) é representada por caixas brancas em um fundo cinza. 

Elas são idênticas nas imagens, mas a descrição e os preços variam. O NFT mais caro custa 6.66 ETH, com uma quantidade simbólica da droga na descrição da imagem.

A ideia da coleção polêmica de NFTs é do artista colombiano Camilo Restrepo, que já chegou a ser criticado por seguidores nas redes sociais por causa da iniciativa.

Por parecer droga de verdade, mesmo não sendo, Restrepo já teve publicações removidas no Instagram.

E mesmo com  conteúdo questionável das NFTs, o projeto não é considerado ilegal por ser totalmente virtual e não representar perigo real a ninguem.

Outra celebridade colombiana também lançou sua coleção de NFTs, mas com conotação totalmente diferente. Ícone do pop mundial, cantora e empresária Shakira lançou sua própria coleção NFT em parceria com o designer digital Bosslogic.

Quem conhece um pouco de história geopolítica sabe que a Colômbia tem um passado sombrio ligado às drogas. Além disso, o país teve um dos maiores cartéis de drogas do planeta, conhecido no mundo todo e que virou documentários, séries e filmes.

Por falar em drogas, o Cointelegraph noticiou que uma quadrilha que vendia drogas por Whatsapp e aceitava criptomoedas como pagamento foi alvo de operação policial no Rio e prendeu 14 pessoas sob acusação de associação ao tráfico de drogas.

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