A história de empreendedorismo de David Vélez, desde a saída da Colômbia até a criação em território brasileiro do Nubank, poderá ser conhecida hoje, 19 de agosto, à noite pelos telespectadores do canal HISTORY, segundo um comunicado de imprensa compartilhado com o Cointelegraph.

O episódio exclusivo - que vai ao ar às 21h00 - faz parte da série Brasil de Imigrantes, que relata a contribuição de seis famílias de estrangeiros que vieram ao Brasil e puderam enriquecer a história, riqueza e diversidade cultural do país.

Fundado em 2013, o Nubank apresenta crescimento acelerado e é hoje o maior banco digital independente do mundo. Atualmente, possui 8 milhões de usuários da NuConta, sua conta digital lançada no final de 2017, e um total de 12 milhões de clientes - número que faz do Nubank a sexta maior instituição financeira do Brasil.

Segundo o comunicado, em maio o Nubank deu início à sua expansão internacional, com a abertura de escritórios no México e na Argentina. Recentemente, a empresa recebeu uma nova rodada de investimentos, de US$ 400 milhões, liderada pelo TCV, uma das maiores empresas de capital de expansão dos EUA. Atualmente, com essa nova injeção de recursos, o Nubank acumula US$ 820 milhões levantados em sete aportes recebidos desde a sua fundação. 

Com os olhos na digitalização da economia, o Nubank, pela primeira vez desde a sua fundação, abordou oficialmente Bitcoin, Blockchain e criptomoedas em um post em seu blog oficial.

Na postagem, que busca explicar o que é blockchain e como ela pode ser aplicada em diferentes setores, o Nubank dia que "Basicamente, a tecnologia surgiu para que o bitcoin pudesse existir, mas as possibilidades de uso vão muito além das criptomoedas"

"Blockchain não é a mesma coisa que bitcoin (...)Blockchain é a tecnologia que possibilitou a criação da bitcoin e de outras criptomoedas, como Ether e Litecoin, mas ela pode ser usada para diversas outras aplicações. (todo mundo está falando de bockchain) Porque essa é uma tecnologia que permite criar uma série de produtos revolucionários – como as criptomoedas, moedas digitais que não têm lastro em nenhum país, por exemplo. Além das criptomoedas, a blockchain também pode ser usada para validação de documentos – como contratos e troca de ações –, transações financeiras, comercialização de músicas ou filmes, rastreamento de remessas e até votos"

Salientando que a tecnologia ainda está em desenvolvimento é que é preciso ainda esperar os 'próximos passos' o Nubank finaliza dizendo que "Cada vez mais negócios estão se apropriando dessa tecnologia, mas precisamos aguardar os próximos blocos para ver qual o real impacto da blockchain."

Como reportou o Cointelegraph, a professora de blockchain Nathana Sharma, da Singularity University, disse que a tecnologia blockchain é uma "moda" e que a maioria das empresas que já adotou a tecnologia ainda não é bem sucedida. Para ela, o potencial verdadeiro das blockchains só vai se concretizar num "futuro próximo":

"Há muita excitação, muito hype, e na mesma proporção, muitos projetos que não chegarão a lugar nenhum."

A professora de blockchain ainda disse que a adoção da tecnologia ainda precisa de amadurecimento, e que por enquanto há pouco de concreto na "moda" da adoção de blockchain. "Para criar real valor para os negócios, os projetos de blockchain precisam maturar. Isso deve acontecer na próxima década", diz ela.