A polícia canadense está acusando o autodeclarado 'rei das criptomoedas' e personalidade das redes sociais Aiden Pleterski com uma acusação de fraude superior a 5.000 dólares canadenses (US$ 3.666) e lavagem de dinheiro após uma investigação prolongada. Seu associado, Colin Murphy, também foi acusado de fraude, conforme anunciado pela polícia e pela Comissão de Valores Mobiliários de Ontário (OSC).
Pleterski foi preso em 14 de maio e liberado no mesmo dia sob fiança de 100.000 dólares canadenses fornecida por seus pais. Murphy enfrenta a acusação por solicitar investimentos e afirmar falsamente receber "grandes lucros semanais por meio de investimentos perspicazes". Murphy foi liberado sob promessa de comparecer ao tribunal.
Fraudes em montantes superiores a 5.000 dólares canadenses são passíveis de até 14 anos de prisão. O Serviço de Polícia Regional de Durham e a OSC se recusaram a divulgar detalhes financeiros por trás de suas acusações em uma coletiva de imprensa em 16 de maio, citando uma proibição de publicação, mas afirmaram que suas atividades fraudulentas possivelmente continuaram até fevereiro de 2024.
A polícia iniciou a investigação de Pleterski e sua empresa, AP Private Equity, em julho de 2022, após inúmeras reclamações. O chefe da polícia de Durham, Peter Moreira, foi citado na imprensa dizendo:
"Esta investigação foi extremamente minuciosa, com mais de 40 mandados judiciais solicitados e uma análise meticulosa de documentos financeiros que levou mais de 18 meses."
Um investidor os processou por fraude três meses antes. Pleterski e sua empresa foram declarados falidos em agosto daquele ano, e o administrador da falência descobriu que Pleterski arrecadou 41,5 milhões de dólares canadenses e investiu 1,6% desse valor. Ele gastou 15,9 milhões de dólares canadenses em benefícios pessoais, incluindo uma Lamborghini, duas McLarens, dois automóveis BMW, aluguéis de uma mansão e jatos particulares.
Pleterski continuou a levar um estilo de vida jet-set, apesar de sua falência e dos pedidos do administrador para que ele fosse preso. Ele alegou que foi sequestrado e torturado por um investidor e seus cúmplices em dezembro de 2022, levando a cinco prisões pela polícia em Toronto em julho de 2023.
